sábado, 6 de agosto de 2011

Clarão/2011


Negras são as pedras
que adormeceram na noite
do ano que findou
Negras eram as mágoas
que em lágrimas se derramaram
e em espuma desabaram
Forte e audaz o clarão
que a tristeza ofuscou
e novo desejo despertou
O desejo que no peito ardia
na madrugada explodia
Tesouros de afecto
em pedregulhos guardados
E em praias de vida
Desvendados

Teresa Almeida 01-01-2011

2 comentários:

  1. Poema discursivo partindo de lembranças e associações de ideias. Bonito encadeamento!
    Bjuzz, amiga Teresa

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  2. Que nunca deixemos de encontar tesouros de afeto.
    Um xi coração amiga Odete

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