domingo, 12 de fevereiro de 2012

É cedo

e a alvura do sonho
ainda mal se enxerga…

O vale estreito abre-se como boca faminta
entre a mágoa e o deleite
sequiosa de infinito horizonte.

Acorda verde a poesia
em vereda de manhã orvalhada
qual nuvem que o sonho acaricia.

São molhados os beijos 
em picos negros pendurados.

Esbarra-se a esperança
na angústia de um céu espartilhado.

Teresa Almeida

2 comentários:

  1. Foi através de um amigo comum que cheguei ao teu blogue.
    E ainda bem, pois gostei da tua poesia.
    Fiquei fã... voltarei, por isso.
    Beijo.

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  2. E eu alegro-me muito com a tua chegada, amigo.
    Volta sempre.
    Bem hajas.
    Beijo.

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