quarta-feira, 25 de abril de 2018


Liberdade

Diz-se Abril como canto, como verso
Como vento que perpassa
Ou cravo de inspiração
Que se abre na praça.

E esta flor de laranjeira e a romã do paraíso
Olhar inteiro que comungo
Contigo. 

Diz-se Abril redenção
E mundo. Travo de mágoa, pauta incerta
Caudal que arrebata e estremece.

Diz-se Abril liberdade
Erva do caminho que se levanta
E floresce.

Teresa Almeida Subtil

9 comentários:


  1. Abril, um mundo de significações, tudo coisas e inspiradoras que vão desembocar na palavra Liberdade.

    Lindo o seu poema em comemoração deste dia, querida Teresa.

    Bj

    Olinda

    ResponderEliminar
  2. Gosto muito desse "olhar inteiro" com que defines a Revolução de Abril
    e dessa ideia de "redenção", como um "renascimento" dos valores mais genuínos da nossa História.

    um belo poema de Abril, Teresa Almeida
    parabéns!

    beijo

    ResponderEliminar
  3. Um grande poema a Abril.
    Parabéns pela excelência das tuas palavras.
    Bom fim de semana, amiga Teresa.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  4. Há que regar essa flor, há que preservar o caminho...
    Gosto muito do teu poetar, Teresa!

    Um beijinho :)

    ResponderEliminar
  5. Teresa,

    Um dos poemas mais belo e original em homenagem
    à Revolução de Abril na minha sincera opinião,
    parabéns, querida poetisa:
    "Diz-se Abril como canto, como verso
    Como vento que perpassa
    Ou cravo de inspiração
    Que se abre na praça."

    Feliz final de semana com a inspiração da primavera
    neste teu coração sempre apaixonado pela vida...
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  6. "Diz-se Abril liberdade
    Erva do caminho que se levanta
    E floresce. "
    Um poema de homenagem a Abril. Tão belo, Teresa!
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  7. Vinte e cinco de abril
    Dia de cravos vermelhos
    Que nos tirou de joelhos
    E nos deu outro perfil.

    Dia de reflexões mil!
    Dia de olharmos ao espelho
    E dar-nos o auto-conselho
    De não ser povo servil.

    E viva a revolução
    Sem sangue e com coração
    De amor por Portugal!

    Viva ao cravo! Não ao escravo.
    Viva ao país! Viva ao bravo
    Povo e ao seu ideal!

    Grande abraço. Laerte.

    ResponderEliminar
  8. Ainda há um rebuliço geral, um desmanchar de paredes, uma balançar de alicerces. Abril são todos os meses, todos os dias do ano. É uma construção permanente...
    Um beijo, minha amiga Teresa!

    ResponderEliminar
  9. Um poema belíssimo, que tão bem soube transmitir o irreprimível sentimento de Abril... de então... e de sempre... com a escolha musical, perfeita, para conjugar com o mesmo!...
    Beijinho
    Ana

    ResponderEliminar