domingo, 9 de março de 2025

A Maria Teresa Horta ( Dia da mulher)

 

Frio e chuva miúda

Acenos de poesia lavada

Leve e subversiva

Sentimento de alma livre

E magoada.

 

Brinde à natureza

A abrolhar nas margens do rio

Cálice de lábios vermelhos

 

É março a explodir à boca das papoilas

Espelho de rebentos intumescidos

Febre de quem partiu ficando

No prazer e no fogo

Dos sentidos

 

E todas as sedes confluem

Num tempo e num corpo

De mulher


Teresa Almeida Subtil






4 comentários:

  1. Era uma sensibilidade e ousadia notáveis e dignas de apreço.
    Excelente poema, estimada Poeta.

    Espero por ti na minha publicação para este ano, em louvor da Mulher... 'No A Vicenciar...
    Grande abraço. 💐
    ~~~

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  2. Uau!
    Que poema tão bonito. Parabéns. Obrigada pela partilha!!
    .
    Apenas queria, viver...
    Beijos, e um excelente fim de semana.

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  3. Maia teresa Horta. Sempre tão bom ler a poesia dela! Obrigada, Teresa. Que o teu dia da Mulher tenha sido bom.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  4. Querida Teresa
    Muito admiro Maria Teresa Horta que nos deixou não há muito tempo. Este poema diz bem do seu enorme talento.
    Na altura, quando o publicou, eu não me encontrava em Portugal, assim não me apercebi da sua publicação.
    Mas, mais vale tarde do que nunca.
    Muito obrigada, minha amiga.
    Beijinhos
    Olinda

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