Frio e chuva miúda
Acenos de poesia lavada
Leve e subversiva
Sentimento de alma livre
E magoada.
Brinde à natureza
A abrolhar nas margens do rio
Cálice de lábios vermelhos
É março a explodir à boca das papoilas
Espelho de rebentos intumescidos
Febre de quem partiu ficando
No prazer e no fogo
Dos sentidos
E todas as sedes confluem
Num tempo e num corpo
De mulher
Teresa Almeida Subtil
Era uma sensibilidade e ousadia notáveis e dignas de apreço.
ResponderEliminarExcelente poema, estimada Poeta.
Espero por ti na minha publicação para este ano, em louvor da Mulher... 'No A Vicenciar...
Grande abraço. 💐
~~~
Uau!
ResponderEliminarQue poema tão bonito. Parabéns. Obrigada pela partilha!!
.
Apenas queria, viver...
Beijos, e um excelente fim de semana.
Maia teresa Horta. Sempre tão bom ler a poesia dela! Obrigada, Teresa. Que o teu dia da Mulher tenha sido bom.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Querida Teresa
ResponderEliminarMuito admiro Maria Teresa Horta que nos deixou não há muito tempo. Este poema diz bem do seu enorme talento.
Na altura, quando o publicou, eu não me encontrava em Portugal, assim não me apercebi da sua publicação.
Mas, mais vale tarde do que nunca.
Muito obrigada, minha amiga.
Beijinhos
Olinda