Tons
Cheguei de lides literárias onde me senti em casa. Partilhei
o meu rio, o nosso rio – poeticamente - e desfrutámos os seus remansos e
sobressaltos, suas margens de picões e vinhedos e a vida que a corrente
provoca. Passei pelo Porto, como quem faz escala numa cidade de íntimas
melodias. Desta vez até me aventurei pelo metro cujo trilho é o mesmo que
percorri antes de acrescentar vida à minha própria vida.
Finalmente em casa e, depois de múltiplas atividades, lancei um olhar demorado à cor das hortênsias, agora arrepiadas e engalanadas pelo outono - minha estação inspiradora. Pertence-lhe a missão de dar as boas-vidas a quem entra e a quem passa. Os sorrisos de agradecimento, por via de regra, não se fazem esperar.
Finalmente em casa e, depois de múltiplas atividades, lancei um olhar demorado à cor das hortênsias, agora arrepiadas e engalanadas pelo outono - minha estação inspiradora. Pertence-lhe a missão de dar as boas-vidas a quem entra e a quem passa. Os sorrisos de agradecimento, por via de regra, não se fazem esperar.
Fiz-me então ao almoço. (Que comemos hoje? O que houver por
aí!) Num triz, estava na mesa um cozido mirandês e André Rieu como
acompanhamento musical. O acompanhamento não foi da minha lavra e a bebida
também não, mas estavam os ingredientes todos.
Tão natural como a sede, surgiu o apetite de escrever.
Restava apenas a garrafa e André Rieu que tinha prometido ficar. É por isso que
o vou ver pessoalmente à capital E eu que já não ia a Lisboa há tanto tempo!
Valeu a pena esperar.
Reparei, e bem, que ainda havia um resquício de Douro na
mesa. Brindemos!
Teresa Almeida Subtil