sábado, 29 de maio de 2021

Quanto menos podemos mais queremos …


 

O café sabe-me pela vida

Só tomo um por dia

Uma ninharia.

Se forem dois a noite é mal dormida

Ou mesmo em claro.

O café muda a minha forma de viver

E se juntarmos o prazer de te encontrar

Julgo que estou no céu ou para lá dele

Ninharias, dizes tu e digo eu.

 

Hoje senti falta de um café. Tanto!

E pensei: ora essa! Vou tomar!

A alegria veio da cápsula que deixei por ali

E a saborosa bebida faltava-me, afinal.


O corpo disse a urgência

Vício que assumo e sofro

Sempre que o desejo aniquilo.

Ninharias, dizes tu e digo eu.

 

Mas contar a quem me quer

Não é o café (o meu até é fraco)

É partilhar, é sentir a amizade

E rir de uma banalidade.



Teresa Almeida Subtil






  

 

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Um poema na vila

Amigos,

A nossa próxima sessão de poesia está aí, envolta e perfumada por flores, é Maio!

arte poética em Língua Mirandesa é o tema desta sessão, em linha, a 23 de Maio de 2021, às 17h, Portugal, 13h, Brasil.


Senha: arte poética em Língua Mirandesa

Entrar na sessão às 16,45h, Portugal, 12,45h, Brasil.

Contamos consigo.

Um beijo,

Ana Freitas


Este é um convite que dirijo aos meus amigos.
Terei um enorme prazer em voar, acompanhada, de Miranda do Douro a Coruche.
Ls mius amigos quédan cumbidados.
Bamos alhá!

Teresa Almeida Subtil

 

domingo, 16 de maio de 2021

Diz-me ...




 Diz-me que vieste primeiro

Que a madrugada que trago

E mais veloz que o pensamento

Que te persegue.

Diz-me que derrapaste no sonho

E vieste na bruma da ansiedade.

Diz-me que inventaste a melodia

Ou que ajustaste o desejo

À rebeldia

Dos botões de Maio.

 

Diz-me que há pardais sem idade

Que voam até perderem

Os picões, os ribeiros e as cachoeiras.

Diz-me que teus lábios trazem

Palavras feiticeiras

O mel das arribas

E o braseiro da tarde.

Diz-me …


Teresa Almeida subtil