terça-feira, 17 de junho de 2014
terça-feira, 3 de junho de 2014
Madressilva
Sou íntimo peregrino de emoções selvagens
enredo de madressilva, sedução bravia e verdadeira.
Rodeiam-me sonhos que tropeçam nos caminhos,
olhares sozinhos que vertem rios de esperanças
e rebuscam mares, marés jovens, vida plena.
Sentidas gargalhadas, sangue a
pulsar, encostas de arribas.
Gritos de aves a céu aberto, futuro incerto
a desenhar-se na pele chamuscada de árvores nuas.
Nesta peregrinação existo e nada
se esvai que mereça ser dito.
De além do rio evoluem cenários
multicores, abraços que se atrevem
e há um filme ensaiado algures, no infinito,
intocável!
Se me vires com uma invejável madressilva
no decote
saberás que é todo o meu dote, meu
grito, meu verso de perfume silvestre.
Teresa Almeida

Rodeiam-me sonhos que tropeçam nos caminhos,
olhares sozinhos que vertem rios de esperanças
e rebuscam mares, marés jovens, vida plena.
Sentidas gargalhadas, sangue a
pulsar, encostas de arribas.
Gritos de aves a céu aberto, futuro incerto
a desenhar-se na pele chamuscada de árvores nuas.
Nesta peregrinação existo e nada
se esvai que mereça ser dito.
De além do rio evoluem cenários
multicores, abraços que se atrevem
e há um filme ensaiado algures, no infinito,
intocável!
Se me vires com uma invejável madressilva
no decote
saberás que é todo o meu dote, meu
grito, meu verso de perfume silvestre.
Teresa Almeida
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