Dizem-te japonesa
Mas porque
muito te quisemos
Organizaste
o teu canto
Escolheste o
encanto e a proximidade
E de
estrangeira
Passaste a
rosa de inverno
És agora
mirandesa
E que bem me
sabe um café
À tua beira
E sentir
esse sabor africano
A energia e
o calor
Que corre
dentro duma flor
No sangue
dum repasseado
Ou no culto
De um cante
alentejano.
Teresa Almeida Subtil