RONDA LAS DEGAS
sábado, 25 de junho de 2022
RONDA LAS DEGAS/ RONDA DAS ADEGAS
sexta-feira, 3 de junho de 2022
A talho de foice!
"Dia da
criança."
O soldado atirador sobreviveu à guerra na Guiné e, na recente pandemia, após 80 dias de luta com a Covid 19, voltou à vida. Reativou o restaurante de sucesso que havia passado em situação de doença. "Oh, eu gosto disto e não conseguiram, entretanto, manter a qualidade nem a clientela". Qualidade que, volta e meia, gostamos de comprovar. Procurei conhecer o organigrama (estrutura militar) do pessoal mobilizado para as províncias ultramarinas: batalhões, companhias, pelotões, secções e ainda um espaço de restabelecimento e ajuda à população ( em Varela) a que chamavam "psícola".
Do
aquartelamento em Suzana, o nosso soldado regressou elegante. Ele e os outros.
Lembram a falta de água, a escassez de alimentos, a necessária negociata com o
inimigo para aquisição de bens essenciais, etc.
Os
combatentes do mesmo pelotão - depois de sentirem o cheiro a pólvora, terem
nadado entre crocodilos, voarem numa avioneta a que caiu uma porta, comerem
rações de combate por demasiado tempo, patrulharem o quartel com o som de morteiros
por perto - sentem-se família. O capitão procurou regressar com os homens que
levou, mas ele mesmo foi abatido numa operação militar. É uma mágoa sem fim. E
tudo isto em nome do poder e do território.
A talho de
foice, veio a guerra na Ucrânia. Cessar fogo! Leio no meu telemóvel. Será
certo? Seria memorável se a paz fosse celebrada em dia da criança. Elas a quem
toca a fatia de dor mais pesada.
Viajo pelo
Douro com um ex-combatente. Vou lavando as vistas, conversando e escrevendo. É
o habitual. E levo, naturalmente, miminhos, de apurado sabor, para as minhas
crianças: nêsperas, cerejas, damascos e pêssegos.
Já estamos
em Alcanizes. Há outros caminhos, mas atravessar este cibo de Espanha para
regressar a casa, faz parte das nossas preferências. Já vejo os púcaros de
Moveros, mas hoje só olho. Somos raianos.
Teresa
Almeida Subtil
01.06.2022
quarta-feira, 9 de março de 2022
Sou mulher!
A escalada é íngreme e não sei onde vou
Levo os
filhos pela mão
São todos
meus. Os que saltam o espanto
E os que
ficam.
E os que
gritam.
Por ti, por
nós, meu coração é fogo
O fogo que
atearam.
E prossigo
na aflição que não sossego.
Logo, logo
teremos tudo,
Digo
enquanto mordo as palavras
E engulo as
lágrimas.
Não deixei
nada, sou empurrada
Não sei onde
vou
E a destruição
é o mundo que abandono
Só conheço a
dor que aperto
Sou uma
qualquer que foge
Não sei onde
estou, não sei onde vou.
Sou
ucraniana.
Sou mulher!
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