Era dia de sedas estampadas
Vestidos,, laçarotes
Vestidos,, laçarotes
Risadas, merendolas
E bailarotes
Lia-se a exuberância das papoilas em gritos
De liberdade
E nos minúsculos malmequeres a carícia
Que apetecia
A Ribeirica luzia espelhos de água e morria
De saudade
Eram verdes e avulsos os poemas
Translúcidas as folhas, as flores e as borboletas
A pardalada carpia amores
E a brisa tocava-me a pele como se fora
Melodia morna e atemporal
Mesmo ali
Bordei nos ombros
Ramalhetes de emoção
E no meu peito
A tua mão
Teresa Almeida Subtil