quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ditas-me poesia

Não vejo um sorriso aberto
quando de mim te abeiras
nem o som de sonora gargalhada
vejo um sorriso  tão subtil
que   borbulha em mim
como golos  de champanhe
espumante de casta dourada

Vejo no verde do teu olhar
finos  raios  de sol
e, no azul da minha loucura
só me aquecem a mim
Se não me ditasses poesia
se  não te derramasses assim
como é que eu escreveria?

Teresa Almeida 31.05.11

6 comentários:

  1. Teresa.
    Levei comigo as tuas palavras em forma de POESIA. Deszculpa a ousadia mas achei que este POEMA merece.
    De resto, não tenho palavras com o tamanho suficiente para comentar. Resta-me ler e reler até que a vista se canse...
    Beijinhos de parabéns
    Ricardo

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  2. Ricardo, és uma estrela! Só uma estrela alumia assim.
    Estou verdadeiramente emocionada.
    Um grande abraço.
    Teresa

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  3. Lindo poema num borbulhar de palavras doces e sentimentos.

    Um beijo,

    Adelaide

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  4. "Como é que eu escreveria?"
    Feliz questionamento...Escreve-se quase do nada que em poesia é um tudo: o sorriso, o sol, a cor. a madrugada, o dia, a noite...Sensibilidade e sapiência no sentido das palavras, embrulhadas em metáforas...Depois é apenas fruição de cada leitor!
    Belo, Teresa, Bjos :)

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  5. Olá Adelaide, ainda bem que deixaste a tua marca no meu cantinho de palavras. Agrada-me sempre a tua visita. Beijinhos

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  6. Odete, é verdade que parece que as palavras nascem e se enlaçam sozinhas...:)
    Que bom teres passado por aqui.
    Beijinhos :)

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