O terror chamava-se mourisca
uma vitela amarelada e atrevida
com quem a minha amiga de 6 anos
media forças com a vida
Era de aguilhada em punho
que respondia a perseguições desatinadas
por caminhos e cerrados
a pequenita assustada
passou a ser mourisca também
Trazia na alma o desejo de voar
caldeado ao colo da mãe
terras de mouros eram o seu sonho
e o desejo fez-se cor e vida
quando se abriram os braços do pai
Hoje a aguilhada é o bico da caneta
que verte a intensidade das emoções
É o pincel que tranforma lágrimas em tons
e solta a rebeldia, a força e a doçura
de mourisca do planalto
Teresa Almeida 20-08-2011
Lindo!
ResponderEliminarDe mourisca menina
se fez moça, mulher...
De boeira, trilhadeira
lavadeira, cozinheira
cresceu ela trigueira
o que lhe deixaram crescer...
Partiu
planando
sobre oceanos, savanas
mourisca...
Esta história cruza os caminhos do planalto mirandês, as savanas de África, escolas, artes...
ResponderEliminarEsta mourisca voa alto!
E com asas de condor,
ResponderEliminarterá com certeza a arte,
para levar bem alto
a força e a doçura
de mourisca de planalto.
Olá, já comentei num grupo, mas já não me lembro do que escrevi...
ResponderEliminarHá um percurso, um desejo e a concretização. Belas imagens!
Bjuzz, amiga :)
Olá Teresa! Só com asas de condor se consegue voar assim!
ResponderEliminarBeijinhos amiga.
Um percurso duro para esta mourisca que consegue subir muito alto sem perder o châo.
ResponderEliminarBjuzz Odete.
La Mourisca mulhier stá ancantada cun este poema i estes quementários...
ResponderEliminarBeisicos,
Delaide