Fascínio
Não sei se o fascínio vem do brilho dos solitários
com coloridas folhas de parreira
se da beleza translúcida da jarra verde
comprada para o casamento da avó
se da travessa esmeralda, enfeitada
com uvas de rei da vinha da faceira.
Ou será apenas e só um poema
que vive na sala um enredo outonal
filtrado à hora mágica do sol pôr
ou a saudade esgueirada dum olhar amigo
o valor da pena esvoaçante de ave
pintada num elegante vaso antigo?
Teresa Almeida
Olá Teresa,
ResponderEliminarPara mim, a tua poesia tem sempre um fascínio, encanto
que toca profundamente...
Beijinhos.
PS: Estava saudosa de ler-te, amiga!
O fascínio existe e nos vêm de coisas tantas. Porém, do porque de vir e de sê-lo, como sabê-lo?
ResponderEliminarAqui, Teresa, nos deste uma variedade de coisas que nos fascinam, e eu concordo com tantas delas. Porém, a essas, adiciono eu mais uma: este teu texto. Fascinante!
Saudade de tuas letras, minha amiga. Um bom domingo, beijinhos.
André
Um belo poema saudosista. Deixo meu beijo e um convite para visitares o meu post A BUSCA DO NIRVANA.
ResponderEliminarAcho que já li este poema noutro espaço, contudo gosto de vir ao blogue...
ResponderEliminarPartilho este sentir fascinante que pode advir do encantamento de que alguns objetos são portadores pela histórias que (n)os envolve ou de gestos/atitudes que fazem parte do nosso eu. Em todo o caso, se não fosse a tua sensibilidade poética, não surgia este belo e singular poema.
(Para mim o saudosismo de algo é sempre uma marca que me faz - ou fez - gente...)
Bjuzz, amiga :)