O que seria a vida
sem imprevistas tempestades,
caminhos desfeitos,
momentos impossíveis
e arrepiantes mirares?
E sem este amanhecer
que me toca como se eu fosse
harpa
e me segreda o elixir de
um poema,
o que seria a vida?
L que serie la bida
sien relhuzientes scarabanadas,
caminos sbarrulhados,
sfergantes ampossibles,
yegres mirares?
I sien este amanhecer
que me toca cumo se you fusse
harpa
i me zunzuona l citre dun
poema,
l que serie la bida?
Teresa Almeida Subtil
(imagem de Leonel Brito)
(imagem de Leonel Brito)
Seria uma vida sem a surpresa a estremecer a alma ;)
ResponderEliminarbj amg
Mãos nas mãos
ResponderEliminaras nossas flores
Bj
Mãos nas mãos
ResponderEliminaras nossas flores
Bj
A vida (em Biana, ainda dizemos "bida") também é definida pelos imprevistos transtornos que nos causa...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei muito.
Dei comigo a comparar as expressões em português e mirandês. E fiquei com a ideia que o mirandês é mais impressivo (zunzuonar em vez de segredar, por exemplo).
Teresa, tem um bom resto de semana.
Beijo.
PS: já há muito tempo que aqui não vinha... perdemo-nos algures no tempo... mas gostei de voltar.
Querida Teresa,
ResponderEliminarO que seria da vida sem uma poética de grandeza
como a tua!...
Grata por esta leitura e grata pela tua
presença querida lá no meu espaço.
Saudade desta nossa partilha poética...
Beijinhos.
Ps: Respondi ao teu comentário lá, uma alegria
a tua visita, quando puder, vá lá ler...rss
Seria uma vida sem sabor, com certeza.
ResponderEliminarGostei de passar por aqui e apreciar bons poemas.