O percurso é curto e sinuoso.
Lembro a naturalidade com que nasceu
Meu ramo de flores,
folhas e nervuras.
As palavras
Serão garças
ou estrelas e para serem ramo
Têm que
ferver de intimidade.
Lembro a
clareira e volto cheia de sede.
Talvez
encontre a fonte e, no horizonte,
Os caminhos
reverdeçam.
E as
palavras gemam e regressem.
E é com avidez que aguardo
Que os poemas
aconteçam
Em sua liberdade.
Sim, os poemas acontecem sempre na sua total liberdade; e como às vezes se nos revelam, num repente, como um relâmpago!
ResponderEliminarBjo
Bom domingo!
tao simples e...tao belo, minha amiga.
ResponderEliminar[..."Lembro a clareira e volto cheia de sede."...]
um grande poema, cristalino e puro. acontece...
um beijo, Teresa
LuisM
Olá, Teresa!
ResponderEliminarGostei deste teu belo poema, amiga poetisa. Mais de uma leitura se faz necessário, para que se sinta a delicada mensagem poética aí expressada. Parabéns!
Uma ótima semana de alegria e paz.
Beijo.
Pedro.
"Lembro a clareira e volto cheia de sede.
ResponderEliminarTalvez encontre a fonte e, no horizonte,
Os caminhos reverdeçam.
Que as palavras gemem e regressam.
E é com avidez que aguardo
Que os poemas aconteçam
Em sua liberdade."
Que bonito, Teresa. Gostei especialmente dos versos finais. Um abraço!
Voltar com sede. A secura dos poetas sempre tão ávidos de palavras que sejam fonte ou nascente em sua voz…
ResponderEliminarMuito belo, este poema, Teresa!
Uma boa semana.
Um beijo.
Poema encantador, Teresa. de que gostei muito.
ResponderEliminaruma genuína expressão do teu universo do poético
e de teu enorme talento.
brilhante a ideia de que "as palavras (...)/para serem ramo/
têm que ferver de intimidade", quer dizer, como as flores, em bonito ramo, também as palavras na organização do poema, tem que ser compatíveis, na cor, no perfume, na diversidade...
beijo
Ahh...querida amiga, o caminho do poeta deve ser dolorido e sinuoso. E não é do nada que vem a construção equivocada e a necessidade de recomeçar não pode ser descartada. Porém o poema requer liberdade, não?
ResponderEliminarBelo poema!
"E é com avidez que aguardo
Que os poemas aconteçam
Em sua liberdade."
O vídeo da Nana Mouskouri é divino.
Beijo / carinho
Olá, querida Teresa
ResponderEliminarTudo o que é simples só o é aparentemente. Na complicação em que transformamos a nossa vida esquecemo-nos de como é bom colher um ramo de flores (seja, aqui, metafórico ou não) e de lhes admirar as cores, a morfologia. Aqui impõe-se a morfologia das palavras que se moldam na alma da Poeta. Confere-lhes vida. Donde, este Poema, cuja "intimidade" nos envolve.
Bjs
Olinda
Um poema tão belo como esse ramo de flores da fotografia.
ResponderEliminarAdoro flores do campo, são tão simples e tão belas.
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Um poema que estabelece uma perfeita e indissociável intimidade... entre a poesia e a natureza... adorei ler, Teresa!
ResponderEliminarUm beijinho grande! Votos de continuação de uma excelente e inspirada semana!
Ana
As palavras são como as flores, precisam de clima...
ResponderEliminarExcelente poema, minha amiga, gostei imenso.
Teresa, um bom fim de semana.
Beijo.
A relação entre o poema, as palavras e o poeta
ResponderEliminaré de uma intimidade muito especial.
Um poema expressivo, com belas imagens e eloquente.
Gostei.
Querida Amiga, esta postagem escapou-me e estive
esperando-a para homenagear a Poesia...
Uma semana muito agradável.
O meu abraço afetuoso.
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Vim à procura de novidades.
ResponderEliminarMas gostei de reler o poema.
Teresa, continuação de boa semana.
Beijo.