Lhábios de l'outonho
Traio-te ua arble chena de bersos
Búzios de la suorte, redondos
De pura seda
Amerosada als aires
Dourada a las centeilhas i relámpados
A las ourbalheiras de l'anspiraçon
A las tardes soalheiras
Al rigueiro i a la piedra a relhuzir
A l'eimoçon
Al stendal i a las rendas a beilar
A la sina, a la rima, al corte
Al poema çfeito
Als lhábios de l'outonho
Zbirados a norte.
Lábios de outono
Trago-te uma árvore cheia de versos
Búzios da sorte, redondos
De seda genuína
Amaciada aos ventos
Dourada aos raios e relâmpagos
Aos orvalhos da inspiração
Às tardes soalheiras
Ao ribeiro e à pedra a brilhar
À emoção
Ao estendal e às rendas a bailar
À sina, à rima, ao corte
Ao poema desfeito
Aos lábios do outono
Voltados pra norte.
Teresa Almeida Subtil
Olá, estimada, Teresa.
ResponderEliminarEntão concluíste o teu sonho, assim o denominaste, há uns anos, quando explicaste a tua futura ausência do blogue.
Uma apresentação muito subtil...
Gostei do poema. Desejo-te muito sucesso.
Abraços grandes.
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Olá, Majo!
ResponderEliminarQue bom encontrar-te por aqui, querida Majo!
Não abandonei completamente o blogue e ainda bem. Quis obrigar-me a organizar o livro, mas ainda não o fiz. Felizmente tenho continuado a sentir necessidade de escrever. A verdade é que só conseguirei dedicar-me ao blogue depois de publicar, embora venha de vez em quando.
Fico feliz por continuar a contar contigo.
Um abraço enorme, querida amiga.
Que poema lindo. Realmente o outono é muito inspirador. É o espaço do ano onde a nossa serenidade nos devolve cores e palavras que só o coração sente e pressente.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Querida Graça
ResponderEliminarO outono também nos devolve o encontro, o carinho e a poesia.
A poesia que é substrato e essência da humanidade.
Um beijo.
Estamos a precisar de muitas árvores cheias de versos para que ofusquem as árvores cheias de mentiras e injustiças.
ResponderEliminarExcelente poema, gostei de ler.
Boa semana querida amiga Teresa.
Beijos.