Gosto de voar mundo, mas é aqui
que o Outono veste a minha alma de carmim.
É aqui que o rio e as aves
escrevem a divinal harmonia
que a natureza desfolha dia a dia.
que o Outono veste a minha alma de carmim.
É aqui que o rio e as aves
escrevem a divinal harmonia
que a natureza desfolha dia a dia.
Gosto do Outono que canta nas arribas
e leva ao rubro até os arbustos mais rasteiros.
Num olhar de ave fico a planar extasiada
sobre um vale que, como a vida
ora se espraia, ora se esconde e serpenteia.
e leva ao rubro até os arbustos mais rasteiros.
Num olhar de ave fico a planar extasiada
sobre um vale que, como a vida
ora se espraia, ora se esconde e serpenteia.
Na sensualidade perfumada do vento
gosto da dança de ave feiticeira
sobre um leito esverdeado de emoções.
Gosto dum rio que se espelha de encantos
e dos versos que escalam íngremes ladeiras.
gosto da dança de ave feiticeira
sobre um leito esverdeado de emoções.
Gosto dum rio que se espelha de encantos
e dos versos que escalam íngremes ladeiras.
Teresa Almeida 02-02-2012
Poema tão belo como o sítio da imagem.
ResponderEliminarO poema, aliás, acaba por se integrar na paisagem.
Beijo, querida amiga.
Obrigada Nilson Barcelli por tão belas palavras.
ResponderEliminarBem vindo querido amigo.
Um grande abraço.