Entra la bida i la poesie adonde l'abrigo findou.
Suonhos bolórun porriba la belheza eimensa
que la belheç le dou. Ye abierta la stória que
por ende se reza: la portalada nunca se cerrou.
La ronda de la bida scribe-se a las bezes an alegrie,
a las bezes an choros de suidade - na bielha portalada.
Eilha amostra sin pudor cumo se smorece d'amor.
Agora parece que le sale la risa de las frinchas,
solo por ber l´aldé a renacer. La cerbeija artesanal
fai riampeçar la tabernica lhocal; sóltan-se bózios d´alegrie
i passéian-se ls ninos cun ls burros to l die.
Ye perciso mirar debagar: l'arte ressona an cada piedra
ousmada a modo i ne l tono subre tono de cada tabra.
Hai ancanto i abandono - na bielha portalada.
O VELHO PORTÃO
Entra a vida e a poesia onde o abrigo findou
Sonhos se esbateram sobre a beleza imensa
que a velhice lhe deu. É aberta a história que
por ali se reza. O portão jamais se fechou.
A ronda da vida escreve-se no riso da criançada
e em choro de saudade – no velho portão.
Ela mostra sem pudor como se pode esmorecer de amor.
Agora parece que o riso sai pela frinchas,
só por ver a aldeia a renascer. A cerveja artesanal
vem reanimar a pequena taberna local; soltam- se vozes de alegria
e passeiam-se crianças com os burros todo o dia
É preciso olhar devagar: a arte emerge em cada pedra
ajustada a jeito e no tom sobre tom de cada tábua.
Há encanto e abandono – no velho portão.
Teresa Almeida
"É preciso olhar devagar: a arte emerge em cada pedra
ResponderEliminarajustada a jeito e no tom sobre tom de cada tábua."
Magnífico poema.
E estou a gostar de ler primeiro em mirandês. Consigo perceber bastante.
Beijo, querida amiga Teresa.
aind bem que traduziste pois eu perdi-me no inicio..rs..saudades e que tudo eteja perfeito..muitos beijos..
ResponderEliminarTeresa, querida amiga, tem um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo.
E eu estou a gostar que gostes querido amigo Nelson.
ResponderEliminarUm beijo e um bom domingo.
Também já tinha saudades tuas Quim; finalmente regressaste!
ResponderEliminarVejo que voaste voaste voaste.
Bem bom!
Beijinho.
Si stás bien guapa!
ResponderEliminarBá a ber se t'anscribes.
http://www.5ancontrodebloguers.blogspot.pt/
Si, bou a star alhá cun bós. Gusto destes ancontros de bloguers mirandeses.
ResponderEliminarOubrigada.
Beisicos.
:)Para mim foi importante traduzires. Belo sentir poético à volta da pedra (que eu metaforizo com o portão, a vida que era, se foi e renasceu). Em suma, a memória que identifica e nos identifica.
ResponderEliminarBjuzz, querida Teresa :)
Gostei muito desta Ronda das Adegas em Atenor - Miranda do Douro. Parecia que a aldeia estava a ressuscitar; havia envolvimento e inspiração. Sei que, também, gostarias de andar por ali querida amiga Odete.
ResponderEliminarBem hajas.
Bjuzz.