É na fina areia que a poesia se rebola
sem amarras.
Há um forte encontro de natureza
quando os pés a tocam ao de leve
e trazem as nuvens de volta.
Porque não hão – de ser meus os versos
que deixam o corpo boémio – à solta?
É a areia que erotiza as palavras
que sobem e nos envolvem como trovoadas.
Porque não hão - de ser meus os pés
que se esfolam de amor na areia húmida?
Porque não há - de ser minha a pele
com mãos de areia e lábios de espuma?
Teresa Almeida
Sim... Por que não?
ResponderEliminarRebolar na areia é uma coisa muito boa. Sabes que tenho saudades de fazer isso?
Gostei muito do teu poema, é excelente.
Teresa, minha querida amiga, tem um óptimo fim de semana.
Beijo.
Engraçado, antes de abrir a caixa de comentários pensar começar "Por que não...". Mas o Nilson já se antecipou...
ResponderEliminarEntão, cá vai: a areia não é pó, é vida e, nesta época, ardente; logo é fácil que incendeie os sentidos, vertidos em versos "erotizados", tal o êxtase que deles emana, sendo que, o inverso também pode acontecer: a própria vida que pulsa mais célere...
Lindo, amiga Teresa
Bjuzz :)
Encontro de natureza (en)cantada pela poesia,com a voz da alma
ResponderEliminardessa grande amiga-poetisa,que sempre nos deixa mais inspirada
ao mergulhar no seu universo poético-artístico...
Adorei!!
Beijos,amiga.
Reli com muito agrado o teu poema.
ResponderEliminarTeresa, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Por quê? Por quê? Onde estás que não respondes? Vamos, dize por quê não eu? Meu beijo.
ResponderEliminarsim porque nao SER?
ResponderEliminaraquela onda que sorri entre os amantes?
gostei muitoo!
agradeço-te as palavras doces que me deixas-te.
Beijo
Quando as perguntas encerram as respostas, o nosso espirito já voou... E as palavras apenas imortalizam esse voo, fixando instantaneos da poesia que ficou. Que belos e inspiradores os teus instantãneos...
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