Portas da poesia
Aqui fui chamada um dia
Ao fado declamado
Trinando de alegria
Num tom bem musicado
Um Fado e Poesia
Trouxe as palavras ao Fado
Dando voz aos meus sentidos
Deixei as mágoas de lado
E os sentimentos fingidos
Aqui tudo é oração e é prece
Rezada com a voz na alma
Altar de poesia acontece
É o fado que o poema salva
Tragam o fado para a poesia
Oh guitarras venham trinar
Cantemos todos até ser dia
O poema a declamar
Poetas e Fadistas do coração
A Manuela assim lhes chama
É a voz saudosa da emoção
Que a poesia assim proclama
…
anabarbarasantoantonio
Levarei o xaile negro
dos ombros da minha mãe
vou pedir-lho emprestado
abrilhantar a tertúlia poética
desfiar franjas de saudade
e memórias que desfalecem
nos xailes da mocidade
Levarei a ternura embrulhada
no xaile da minha mãe
quando as guitarras gemerem
quero aquecer-me em poesia
e em pedaços de carinho
que o xaile negro tem
A magia do teu olhar azul
levarei no meu gravado
porque esta noite, minha mãe
é por amor que se canta o fado
e o beijo que hoje me deste
e o teu meigo rosto molhado
no xaile negro levarei
Teresa Almeida
Assim espero amiga Teresa... que possamos partilhar essa noite de Poesia e Fado no aconchego de xailes negros...
ResponderEliminarBjinhos e grata pela partilha da poesia
É feio dizer...Fico com inveja!!!
ResponderEliminarAdorei estes poemas "fadistas"...
Bjuzz, menina(s) :) :)
Querida amiga,
ResponderEliminarMuitoo belo!!
Parabéns as duas!
Imaginei como seria belo a declamação...
Beijos.
Sim a poesia tambem é memoria,
ResponderEliminarou talvez seja quase sempre...
como um fado que ecoa na alma,
bonito dueto!
gostei muito
Beijo