Como índio de arco e flecha
Acerta-las no alvo - bem no âmago
Não matas mas móis
E de tanto flechares
Começará a doer
E de tanto flechares
Romper-se-á a carapaça
Uma flor de espanto nascerá no peito do prado
E libertará a terra agreste e angustiada
Guardas a coragem e a luta
Como um sonho amordaçado
Nem sabes que te escrevo
Nem sabes que te sinto
Mas creio que tens muitas cartas na caixa do correio
Talvez nunca saibas
Mas há muitas flores cerradas no bolbo
Regadas com o teu desvelo, firmeza e persistência
À espera duma aurora especial
Ainda veremos o campo coberto de flores
Rubras de autenticidade
Teresa Almeida
Lêr-te, é como construir uma viagem...
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