Volúpias alvas, translúcidas, cobrem o meu corpo
quimeras que a noite em mim sonhou
madrugadas irreais acordam os picos da exaltação
e aclaram os tons em que a noite se deitou
as colinas desnudam-se fogosas num despertar dolente
o vale guarda ainda o meigo humidificar dos primeiros rebentos
força de vida a raiar lentamente
evoluem e fluem as cores do meu desassossego
vertidas em telas que o imaginário consente
o mar, a terra e o céu sou toda eu
Teresa Almeida
Colega e amiga Teresa Almeida: sem palavras. Excelente. Rendeste-nos ao teu poema. Obrigado.
ResponderEliminarÉ um prazer mergulhar nos teus escritos.
ResponderEliminar"o mar,a terra e o céu sou toda eu"
ResponderEliminarSim,és poesia sempre,a mais bela poesia!!
Beijinho,querida amiga.
Toda tu...
ResponderEliminarFazes poesia como quem respira.
Gostei mesmo muito.
Teresa, minha muito querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo.
Toda poesia...adorei. Beijos com carinho
ResponderEliminarBelíssimo poema
ResponderEliminarEu sou tudo, tudo sou eu
Todo o sonho etéreo.
Beijinho :)
Perfeita esta identificação entre a Natureza e a Mulher; a beleza daquela possuiu a mulher/fêmea...
ResponderEliminarBjuzz, querida Teresa :)
Magnífico o paralelo que traçaste entre esses dois universos, Teresa. Ele é de uma expressão poética de quem a intimidade para com as letras é dom antigo, vem de muito longe....
ResponderEliminarA imagem que escolheste é, ela também, magnífica. Meus aplausos, minha amiga!