Sentir-te a pele é a sensação mais intensa
não sei de palavras que toquem este fogo
um toque ao de leve em jeito de conversa
e um arrepio a percorrer o corpo todo
talvez o olhar se quisesse já cruzado
num diálogo quase incerto, impossível
sonho breve num desejo acordado
poema louco, verso intenso e irreprimível
sem disfarces num abraço abandonado
seguiram os lábios o apelo mudo e cego
e as mãos uma viagem desconhecida
O peito levantou-se firme e eriçado
amando a noite e o desassossego
e esta febre entre estrelas renascida
Teresa Almeida
É bom de mais sentir a pele de quem se ama...
ResponderEliminarMagnífico poema. Gostei muito.
Um beijo minha querida amiga Teresa.
Não é por acaso que é pela pele que se absorvem os sentires, despertados por toques mágicos...
ResponderEliminarPoema apaixonante, amiga Teresa.
Bjuzz :)
Não acredito em acasos, assim
ResponderEliminarComo os olhos que se cruzam
Já se cruzaram destinados.
Assim são as paixões…
Gostei muito!
Beijinho
Um encantador percurso poético, cantando o amor à flor da pele...
ResponderEliminarMuita bela sempre a tua poesia,amiga!
Beijinho
Reli o teu excelente poema e continuei encantado.
ResponderEliminarMas isso não quer dizer que não tivesse apreciado um novo... eheheh...
Um beijo e boa semana, querida amiga Teresa.
O apelo mudo e cego, de uma pele... em flor... Não, não há como fugir ao sinal da pele!
ResponderEliminarUm poema que não apetece terminar... Ao teu jeito, minha querida Teresa!
Poema epidérmico, imagístico, quase sensorial, uma viagem pelo mundo dos sentidos e seus labirintos, sutilezas e alusões das mais poéticas.
ResponderEliminarVersos "à flor da pele" que descrevem sem nomear, atinentes portanto, os paralelismos entre o sensorial mais palpável e o imaginário das paixões, do sentimento.
Um real deleite descobrir tuas letras, cara Teresa, minha admiração maior, meu carinho e amizade.
André