Foto de Manuel Pires
É para lá dos
montes que se ergue um comando destemido
a exorcizar o
medo
um traço rápido
e ajustado de pedra afiada
ninguém tem a
última palavra.
Na incerteza
buscam-se os astros
na rudeza do
percurso, na avalanche da desgraça
tudo é voz e
caminho.
É na convulsão
que entra o movimento.
Renascidos no
espanto e na esperança
irrompe a
energia, a evolução
apoteose de vida.
Firmeza na ação,
elegância no gesto.
Teresa Almeida
(in "Antologia da moderna poética Portuguesa)
Parabéns por este espaço, onde a Poesia tem voz!
ResponderEliminarBeijinho e um dia lindo!
Gostei muito, é um magnífico poema.
ResponderEliminarSó não gostei do espaçamento entre versos, que é enorme... mas isto é subjetivo...
Teresa, minha querida amiga, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo.
Obrigada, Cristina Cebola. Bem vinda!
ResponderEliminarBeijinho e boa semana.
Bem hajas, Nilson, pela apreciação e pelo reparo.
ResponderEliminarO espaçamento entre versos não foi intencional; saiu-me assim! :) É claro que era incomodativo e já corrigi.
Beijinho e boa semana.
A força na rudeza, característica das gentes das pedras mas de peito aberto na certeza dos dias que fazem vida...
ResponderEliminarBelo, como o teu coração, querida Teresa.
(Aos poucos o tempo liberta-me...)
Bjuzz :)
Um mundo natural que sinto como meu. Sempre.
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