Li-te a amargura e a saudade numa tarde quente de verão
a sensibilidade e a desilusão no verso desfeito e abandonado
Despontavam auroras num tempo perturbado de ausências
e de morangos vermelhos e carnudos atraiçoados no sabor.
Li-te nos lábios a dor da perda e o gelo das palavras
as sentidas idas aos recantos e encantos do nordeste.
Li-te a ternura das rosas decepadas em breve e sofrido caminho
um caminho que perdeste e sentiste no voo planado do abutre
na alegria berrante das mimosas que vaidosas enfeitiçam os matagais.
Li-te o desgosto mastigado ao lume de uma tarde de Agosto.
Murcharam as rosas que tanto amaste mas sinto que afagas a saudade
e buscas a essência do perfume nos espinhos de agrestes roseirais.
Teresa Almeida
a sensibilidade e a desilusão no verso desfeito e abandonado
Despontavam auroras num tempo perturbado de ausências
e de morangos vermelhos e carnudos atraiçoados no sabor.
Li-te nos lábios a dor da perda e o gelo das palavras
as sentidas idas aos recantos e encantos do nordeste.
Li-te a ternura das rosas decepadas em breve e sofrido caminho
um caminho que perdeste e sentiste no voo planado do abutre
na alegria berrante das mimosas que vaidosas enfeitiçam os matagais.
Li-te o desgosto mastigado ao lume de uma tarde de Agosto.
Murcharam as rosas que tanto amaste mas sinto que afagas a saudade
e buscas a essência do perfume nos espinhos de agrestes roseirais.
Teresa Almeida
Belíssimas imagens poéticas.
ResponderEliminarAs rosas murcham, mas o roseiral continuará a florir.
Muito grata pela visita, deixo beijinhos!!
A nostalgia que "adivinhaste" num "encontro" real ou fantasiado, marcando-te esse sentir nos versos plenos de bucolismo..."Li-te" assim, neste belo poema...
ResponderEliminarBjuzz, querida amiga :)
Simplesmente lindo!!
ResponderEliminarA tua poesia é sempre uma bela viagem de sentires...
Sou uma viajante constante para este teu espaço,querida amiga!
Beijinhos.
Talvez, a beleza da rosa seja essa…
ResponderEliminarDe não ser eterna...
Mas bela, até findar.
Beijinho