É a saudade que aperta
e levou o amigo Ramalho
e levou o amigo Ramalho
a abrir um portal sem medidas
e os amigos de Lagoaça
pardais destes e de outros tempos
andam agora num rodopio
e voam de galho em galho
em oliveiras de arribas
como nos lembra o Abílio
Uns escrevem pela noite dentro
outros ao romper da aurora
e os que comentam e apoiam
e como o Antunes contam
de Lagoaça a história
para matar a louca saudade
fazem aqui um grande encontro
uma página de amizade
É a saudade que aperta
quando o Sobral abre com graça
memórias da fonte da praça
e dos passeios à estação
É a saudade que aperta
dos tempos que já lá vão
quando o nosso amigo Miro
recorda o encanto que tinha
um passeio à cruzinha
É a saudade que aperta
e bate forte nos Açores
Em tão exuberante natureza
até Deus se perdeu de amores
e quase todos os dias
recebemos do Manuel Pires
um especial ramalhete de flores
Li as últimas postagens mas sabes que me é impossível comentar tudo...
ResponderEliminarHomenagem sentida e uma verdadeira dádiva afetiva.
Parabéns pelos escritos, amiga.
Bjuzz :)
O tempo corre e leva-nos na frente...
ResponderEliminarObrigada amiga por este tempinho que me dedicas.
Bjuzz :)
São também essas sonoridades bem urdidas que me encantam em teus poemas, minha boa amiga. Este "i" soante em rodopio, arribas e Abílio, contam com encontro, rimas toantes e sonoras de uma originalidade que não me passa despercebida.
ResponderEliminarE na estrofe final, a repetição clara dos "ores" reforçam e dão um fecho brilhante a este teu poema-exaltação desse sentimento tão nobre que é a amizade entre seres humanos.
Magnífico, Teresa, meus aplausos!
O meu abraço com carinho,
André
Agradeço a leitura e o carinho poético dos teus comentários.
ResponderEliminarBem hajas, André.
Um abraço imenso,
Teresa