Sente-se-lhe substrato, paladar.
A palavra é rio e mar. Vai!
Cai por medida ou escorrega desbragada.
Se embalada em partitura
é textura de poesia.
A palavra musicada é paraíso, é procura.
Viaja da sombra à luz!
Toca a imortalidade se levada à saciedade.
É angústia, bravura,
é a suavidade e a sensualidade do olhar
Sim, é ternura e aurora de mudança
quando aflora nos lábios de uma criança.
A palavra é o fascínio da cor
e o o bálsamo da dor, é esperança.
É presente degustado, aroma do passado.
É questionamento, indecisão,
movimento, libertação;
é a fricção do verso na melodia da canção.
A palavra só pode ser janela, porta aberta,
sabor do poeta.
Teresa Almeida
A palavra é rio e mar. Vai!
Cai por medida ou escorrega desbragada.
Se embalada em partitura
é textura de poesia.
A palavra musicada é paraíso, é procura.
Viaja da sombra à luz!
Toca a imortalidade se levada à saciedade.
É angústia, bravura,
é a suavidade e a sensualidade do olhar
Sim, é ternura e aurora de mudança
quando aflora nos lábios de uma criança.
A palavra é o fascínio da cor
e o o bálsamo da dor, é esperança.
É presente degustado, aroma do passado.
É questionamento, indecisão,
movimento, libertação;
é a fricção do verso na melodia da canção.
A palavra só pode ser janela, porta aberta,
sabor do poeta.
Teresa Almeida
Portas abertas
ResponderEliminarjanelas escancaradas
Portas abertas
ResponderEliminarjanelas escancaradas
Belíssimo!!!
ResponderEliminarMagistralmente inspirado ao sabor da grande poesia, que
nos toca e fica registrada na eternidade do sentir...
Adorei, amiga querida!
Beijinhos.
O sublimar da Alma em Poesia Viva
ResponderEliminar"[...] A palavra é o fascínio da cor
e o o bálsamo da dor, é esperança.[...]"
Que outra lembrança existe para além da palavra "doída"?
Belíssimo.
Beijos
SOL
A palavra só pode (ou deve...) ser janela, porta aberta.
ResponderEliminarFizeste um poema brilhante. Gostei imenso.
Tem um bom fim de semana, querida amiga Teresa.
Beijo.
Tantos sabores nesta cadeia de palavras num tecido exuberante e belo
ResponderEliminarBeijinho Teresa
Com estes sabores fizeste um poético menu gourmet...:)
ResponderEliminarLi de um fôlego, pois as palavras assim me obrigaram. Como um rio que corre sem barreiras.
Muito bom, querida Teresa. A palavra é encantatória (como costumo dizer) e tem de ter janelas, portas, caminhos, horizontes para andar e olhares para a captar...
Bjuzz, amiga :)
Boa tarde Teresa,
ResponderEliminarE que bom é o "sabor" do poeta, cantado aqui em catadupa de palavras, que são sua ferramenta.
Bonito.
bj