Na mesma sede caminhávamos:
o passo na cadência do desejo,
o corpo nervoso balançado
nos contornos do abraço
e a noite a fazer-se alvorada do olhar.
Era fremente o desejo de ficar.
Havia missangas a abrir caminhos
e no peito botões a saltar.
Era a poesia a acontecer
e a febre de a escrever na pele,
de a dizer no beijo.
Éramos reflexo de fonte,
sede a crescer na noite.
Teresa Almeida Subtil
A subtileza do jogo da pele numa poesia ternamente sensual
ResponderEliminarBelo Teresinha
Beijinho
Uma sede que se faz fonte no amor...
ResponderEliminarMuito belo, Teresa!
Uma boa semana.
Beijos.
É um privilégio ler a tua Poesia, minha querida amiga!!
ResponderEliminarQue poema belíssimo, o caminhar dos reflexos dos
sentires na correspondência dos corpos e almas.
Inscrito de poesia e paixão (desejo) na pele...
Que bela sensualidade e tão feminina e
elegante, querida Teresa!
Beijinho.
Ps: Uma alegria para mim, os teus valiosos
comentários, muito grata!...
E quando a sede é comum, há poesia que brota da fonte do amor.
ResponderEliminarExcelente poema, no talento das tuas palavras. Como sempre, aliás.
Tem um bom fim de semana, querida amiga Teresa.
Beijo.
E assim se leva aos lábios água de beber
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