… e o
copo estava ali…
para
trás as castanhas, a brasa,
o
licor a repousar na adega
a
data, a hora, a etiqueta, a amora silvestre
…
até a
laranja do pomar se remeteu
ao
silêncio do inverno nas arribas.
Como
disseste em verso etílico e breve :
deixa o açúcar
e
percebe como arde um cálice de aguardente!
É
verdade. Basta um trago
para
silenciar a estridência das castanhas
e
saborear as linhas de
um
poema secreto.
E o
copo é o corpo e a vida a passar
e o
sabor vai tão depressa
que o
corpo e a alma se deixam
plasmar
de plenitude.
A
beleza do copo é sentimental,
a antiguidade
do balcão e a garrafa do canto
têm igual
valor
e há palavras
que me vestiste
que se
recusam a envelhecer.
Teresa Subtil
Minha amiga,
ResponderEliminarMais um poema teu a me deixar no silêncio
da leitura preciosa, a tua poesia tem
partículas de eternidade, pois sempre revela
uma beleza poética que transcende a todos os
lugares que já foram, as palavras, ditas.
Mas, este teu estilo poético inspirado no dizer,
inscreve a eternidade nesta beleza sútil e
única das tuas palavras...
Adoro ler-te, querida amiga!!
Beijinhos.
assim se assam as castanhas...
ResponderEliminare se temperam de mel...
(nada de manteiga)
admirador de tua poesia
(e do planalto mirandês rss).
Há palavras que não se calam
ResponderEliminarBj
Fantástico, Teresa! As palavras assim nunca vão envelhecer. Toda a emoção lhes confere o direito de serem jovens...
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Um voo que passando pelas brasas fica incólume perante a destreza da tua veia poética .
ResponderEliminarGrande abraço Teresa !
Nas brasas
ResponderEliminarvoam as suas palavras minha amiga
Sempre um prazer visitar o seu espaço
Bj
Depois das castanhas, sabe bem uma boa aguardente. Ou jeropiga...
ResponderEliminarExcelente poema, como sempre. Gostei imenso.
Bom fim de semana, querida amiga Teresa.
Beijo.
Uau, a isso chama-se cumplicidade!
ResponderEliminarBelo, Teresa!
Abraço :)