Setembro me
trouxe
A palavra é,
agora, um sopro de alma
A declinar
numa folha de Setembro,
por vezes calma,
outras ventania.
É esta
saudade entre a lágrima e a alegria
vertida num
rio que me corre dentro.
É o canto da
cotovia na ponta da oliveira.
Que sem
melodia, nem o sumo da ideia
me
escorregaria na letra, nem o fio do verso
seria de
origem duriense. Setembro me trouxe
e doce é a
uva e a vindima que na cuba floresce.
Serei sempre
laranja do pomar
que almeja o
sol na pele. E ave de alto sonhar.
E voo que me
cresce. E a sede de ti.
É meu passo.
Festa da
vida que em mim se ergue.
Setembro me
trouxe.
Poesia e pintura de
Teresa Almeida Subtil
A pintura e a escrita... em duas vertentes de talento distintas, e que tão bem se conjugaram neste post extraordinário... para apreciar e reapreciar!...
ResponderEliminarParabéns... duas vezes!... :-)
Beijinho! Feliz semana!
Ana
Querida Teresa,
ResponderEliminarA tua palavra poética sempre vestida de
beleza encantatória, num voo crescente
de sentires que semeiam significados únicos!...
A pintura belíssima na harmonia do poema, os teus
poros exalam poesia e arte, minha amiga.
Estou com o tempo disponível complicado e até
no meu blog estou a reeditar poemas antigos e
dificuldade para visitar os espaços dos amigos.
hoje, voei aqui e também deixei o meu registro
no blog da Graça Pires na homenagem ao teu
livro e a tua distinta poética.
Beijinhos.