Tons
Cheguei de lides literárias onde me senti em casa. Partilhei
o meu rio, o nosso rio – poeticamente - e desfrutámos os seus remansos e
sobressaltos, suas margens de picões e vinhedos e a vida que a corrente
provoca. Passei pelo Porto, como quem faz escala numa cidade de íntimas
melodias. Desta vez até me aventurei pelo metro cujo trilho é o mesmo que
percorri antes de acrescentar vida à minha própria vida.
Finalmente em casa e, depois de múltiplas atividades, lancei um olhar demorado à cor das hortênsias, agora arrepiadas e engalanadas pelo outono - minha estação inspiradora. Pertence-lhe a missão de dar as boas-vidas a quem entra e a quem passa. Os sorrisos de agradecimento, por via de regra, não se fazem esperar.
Finalmente em casa e, depois de múltiplas atividades, lancei um olhar demorado à cor das hortênsias, agora arrepiadas e engalanadas pelo outono - minha estação inspiradora. Pertence-lhe a missão de dar as boas-vidas a quem entra e a quem passa. Os sorrisos de agradecimento, por via de regra, não se fazem esperar.
Fiz-me então ao almoço. (Que comemos hoje? O que houver por
aí!) Num triz, estava na mesa um cozido mirandês e André Rieu como
acompanhamento musical. O acompanhamento não foi da minha lavra e a bebida
também não, mas estavam os ingredientes todos.
Tão natural como a sede, surgiu o apetite de escrever.
Restava apenas a garrafa e André Rieu que tinha prometido ficar. É por isso que
o vou ver pessoalmente à capital E eu que já não ia a Lisboa há tanto tempo!
Valeu a pena esperar.
Reparei, e bem, que ainda havia um resquício de Douro na
mesa. Brindemos!
Teresa Almeida Subtil
Boa Tarde, querida amiga Teresa!
ResponderEliminarEstou adorando acompanhar sua trajetória poética pois o mundo da poesia nos reserva momentos de alegria duradoura no coração.
Tenha dias mais felizes e abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
https://espiritual-marazul.blogspot.com/2018/11/colo-sublime.html
Bons Tons, Teresa!
ResponderEliminarbeijo
Teresa,
ResponderEliminarUma narrativa envolvente, espelhando uma poeta
no seu tom de alma sensível, a nos partilhar
o seu sentir em cada detalhe...
O escrever é um percorrer pela memória, pela alma
com à vida nas mãos da inspiração!
Uma semana feliz e na paz, minha amiga!
Beijinhos.
Depois dessas lides, nada melhor que um cozido mirandês...
ResponderEliminarTeresa, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Um vinho de mastigação
ResponderEliminarBj
Um texto poético e muito agradável.
ResponderEliminarDepois das gostosuras literárias, as hortênsias e o cozido, que nunca provei, mas acredito que deva ser bom e nutritivo.
André Rieu, toujours!
Beijos e bom domingo, Teresa.
E que através da simplicidade possamos estar em contato com nossa essência mais profunda. Abraços, Teresa.
ResponderEliminarUm excelente texto, Teresa! Vi-me a fazer os percursos contigo e até ouvi o André Rieu…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Agora vieste não com o perfume do verso mas com os aromas atrevidos desse "Tons" e o teu cozido "Michelin"...
ResponderEliminarGrandes viagens! :)
Abraço, Teresa!
ResponderEliminarTons e sons, a arte de bem comer e beber...e amar, tudo faz parte da vida.
Assim a sua bela escrita tão necessária como o pão para a boca, e que nos inunda a Alma.
Uma felicidade tomar parte nesse encontro tão perfeito.
Boa semana, querida Teresa.
Beijinhos
Olinda
Olá, Teresa, gostei muito desta tua crônica poética, na qual contas de tua viagem a Lisboa, do livro lançado, do retorno à tua casa, o reencontro com as hortênsias, depois o vinho o prato principal e a boa música de Rieu.
ResponderEliminarParabéns!
Uma ótima semana.
beijo
Pedro
Teresa, passei para ver as novidades.
ResponderEliminarContinuação de boa semana.
Beijo.
Senti-me a fazer esse percurso, que tão apetecívelmente, nos descreveu, Teresa!...
ResponderEliminarUm doce regresso, com uma merecida sensação de missão cumprida... com gosto... e sabor...
Beijinhos
Ana