Ceifaram dos teus versos o riso
e o alvoroço de searas maduras ondulantes.
No teu poema corre uma lágrima e no sorriso um esgar de tristeza.
O teu olhar não se engana. Dói num amor, quase sem saída.
Caminhos incertos, sentimentos confusos, perdida,
como quem viaja na sombra
à procura de um apetecível cheirinho a café
perfumado com a nata do afeto.
Mas não esperas na paragem. Porque não ceifaram o mar de poesia
que derramas em lágrimas no teu planalto,
como gaivota que voa ferida e cruza o céu a agarrar a vida.
Teresa Almeida
Teresa Almeida
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Um sofrer, algum vazio de sentires outros, uma certa encruzilhada...A certeza na esperança que já é vida!
ResponderEliminarA poeticidade plasmada na tela...
Gostei imenso!
Bjuzz :)
Grande sensibilidade poética passa sempre nas tuas palavras.
ResponderEliminarBem hajas querida amiga.
Bjuzz :)
"À Procura" é o título da tela, uma das primeiras que pintei.
ResponderEliminarArrancaste-lhe palavras e no poema as lançaste em permanentes procuras.
A vida é assim mesmo: uma procura incessante,... de nós próprios também.
Gostei!
Bs,
Delaidica
É na procura que está a graça e o desafio.
ResponderEliminarGosto da mistura dos tons e do sonho de searas maduras com a infinitude do mar.
E tu sonhas...
Beisicos amiga.