Escondida no cerrado
Há uma represa feita lago
Um ponto de água
Que por magia
Descobri quando corria
Um espelho de ilusão
Pequeno e atrevido
O mundo virou do avesso
Ninguém passa sem se mirar
E na imensidão mergulhar
Espectaculares aqueles tons
Em profundidades mergulhados
Que se penetram e interpenetram
Em mistérios evoluem
Entre céu e terra serpenteiam
Sonhos e desejos de infinito
Desencadeiam
Um pequeno broche antigo
Entre pregas de decote
Escondido
Teresa Almeida 13.03.11
Lindíssimo este poema!! Bjs ;)
ResponderEliminarSoube-me bem este comentário! É o primeiro!:)
ResponderEliminarMil beijos filhota!
Speilha l´alma
ResponderEliminarl cuorpo i l coraçon
nessa auga.
Deita-te na fraga
adonde me deitei tanta beç
adonde chorei
adonde ri
adonde passei la nineç.
Bei-te al speilho
dessa auga cristalina
mira-te freixo
ó carbalho se perferires
pára l tiempo
i...
bei-te nina!
Un beisico
Delaidica
Não me surpreende que a lagoa que te viu crescer continue a inspirar a tua alma de poetisa mirandesa, a língua em que devem ser cantados aqueles encantadores cerrados! Vês Delaidica, como também eu nela me espelhei e a minha meninice libertei!
ResponderEliminarBeisicos
Tresica
Uma delícia, uma evocação de menina e moça! Belo! Bjoss :)
ResponderEliminarDeliciosas paisagens, passeios, conversas, merendolas... Odete, é melhor vir também! Qualquer época é inspiradora! Bjuzz
ResponderEliminarMuito interessante essa "transubstanciação", se ouso dizer, da imagem por olhos vista ao sentimento-sensação experimentado. Belo poema, minha amiga, visual e imaginário, porém, de uma sutileza quase extrema na mensagem que comporta.
ResponderEliminarExcelente!
Encanta-me a tua apreciação, André - como se tivesses calcorreado connosco os caminhos da Especiosa e, de repente, tivesses mergulhado na magia da pequenina lagoa. A minha alegria é ainda maior porque a descobriste nas minhas palavras.
ResponderEliminarObrigada.
Grande abraço.