Na praia arde o teu luzeiro
Enterro as pernas na areia
Num banho de sal verdadeiro
Ondas em cadenciado movimento
Não sei se mergulho ou levito
Em sonhos que acenam ao largo
E fico presa no primeiro
Nem quero palmilhar a baixa
Procurando o último grito
Da moda me distancio
Enterro a pernas na areia
Cubro-me do mais belo luar
Em azuis de céu e mar
Foi em mim que desenhaste
Caminhos de lua nova
Era verde o nosso momento
Cristalinas as gotas de água
Que pintaram o arco iris
Na primeira madrugada
Não me deslumbra o paquete
Nem os brilhos de cruzeiro
É aqui que se acendem
Estrelas no meu corpo
É nesta nesga de praia
Que ainda arde o teu luzeiro
Teresa Almeida 14.05.11
Como é possivel passar por este poema e ficar calado. Ninguem comenta?
ResponderEliminarConheço blogues que somam palavras sobre palavras (quase como um dicionario...) e estão cheios de "opiniões doutas" de pessoas, algumas delas, com poeta como sobrenome.
Enfim. Agora pergunto-me. Por onde andava eu que ainda não "te tinha descoberto"?.
Nunca é tarde.
POEMA lindissimo. Cheio de emoção. Parabens
Beijinhos
Ricardo
Obrigada pelo incentivo. Fico tão feliz! :)
ResponderEliminarBeijinhos
Teresa
Deixo só um bjinho de parabéns. Comentei no face (nesta fase, apesar de não ter tempo, sempre fica mais acessível...) :)
ResponderEliminarPois Odete, é a hora de saboreares a tua obra!
ResponderEliminarGostei da visita. Obrigada. Beijinhos