Mas escrevo debruçada nela
Onde os anseios trepam alto
Ondulam em cores do arco-íris
Nascidas num cordão de mar
E m algo é preciso acreditar
Do negro ventre da tua ilha
Brota um néctar rubro, perfumado
E o verde esperança dos campos
Em frequentes chuvas acariciado
Em carne e leite é transformado
Até as nuvens ao Pico desceram
E do fogo das entranhas
Uma nave espacial fizeram
E se o governo desgovernasse
Seria natural que voassel
Escrevo de um amor original
Sei que uma lágrima assomaria
Se na tua varanda me sentasse
Teresa Almeida 21.05.2011
Olá Teresa.
ResponderEliminarJá comentei este POEMA no face.
Continuo a achar uma pena o alheamento das pessoas que passam pelo teu blogue. Mereces mais do que um simples "passar de olhos". Enfim.
Beijinhos e obrigado por escreveres
Ricardo
Gosto muito do que escreves Ricardo. As tuas palavras dão-me muito alento.
ResponderEliminarBeijinhos e obrigada por leres.
Teresa
Concordo totalmente com o que disse o teu leitor acima (Ricardo). Tua visão poética é singular, minha boa amiga, é dinâmica, transformadora e, quase sempre, inesperada. Uma originalidade que tonifica o texto.
ResponderEliminarE, quiçá, começo eu a descobrir, aos poucos, uma marca de teu estilo (ao menos nesta fase): essa subtil mutação do visto em sentimento, manifetando-se sempre no remate de cada poema.
Continua nos dando sempre letras assim, obrigado.
André
Sem esta pulsão afetiva, valeria a pena escrever? Sinto necessidade de extravasar o que sinto. Fico tão feliz, André, por valorizares a forma como o faço! Logo tu que és um escritor cheio de talento e, pelos vistos, muito generoso.
ResponderEliminarBeijinho meu.