O entusiasmo da urze
faz vibrar o planalto.
Num desejo incontido,
é a primeira a conquistar a Primavera.
Não se acomodam os piornos,
as giestas, as carquejas e tantas outras.
Rebenta um orquestra de cores,
uma voz indomada,
alvíssaras de um tempo novo,
é a pela enrubescida de Trás - os – Montes.
Trouxe um ramo pendurado no olhar.....
ALBÍSSARAS
La gana de l'urze
faç bibrar l praino.
Nun deseio ancuntido,
ye la purmeira a cunquistar la Primabera.
Nun s´aquemódan ls piornos,
las scobas, las carqueijas, ls tomielhos i tantas outras.
Rebenta ua orquestra de quelores,
ua boç que nun s´adomina,
albíssaras dun tiempo nuobo,
ye la piele anrubrecida de Trás - ls – Montes.
Teresa Almeida
Na verdade não é preciso dar nada à natureza; pelo contrário, ela tem tudo e tudo oferece. Que riqueza, a da natureza e a do poema...
ResponderEliminarBjuzz, querida amiga
:)
A urze sempre me encantou!
ResponderEliminarVejo que também alegram o teu olhar!
Obrigada querida amiga.
Bjuzz :)