Aberto à musicalidade das palavras
Velharias com sons de noite e brilho de estrelasPartituras finas inspiradas em luares
Versos sussurrados na suavidade de sedas
No salão, o velho piano de teclas gastas
Casarão abandonado ao sonho
Abrigo de poetas sem telhas nem fechadurasJanelas escancaradas num vão de infinitos
Perfumes de maresia soltos na colina
Gaivotas estremecidas em abafados gritos
Saudades pousam nas gelosias magoadas
E no cheiro a madressilva preso às paredesO tempo dança uma intemporal valsa
Numa repercussão de mar e céu
Esventrado num piano de cauda
Teresa Almeida
Ola Teresa,
ResponderEliminare aqui vim descobrir-te e também já mirei teu mirandun que me trouxe à memória uma bisavó que assim utilizava este dialecto no comércio que fazia por terras de Miranda no principio do século... e por aqui me encanto coma tua Poesia os teus sentidos nesta partilha intensa de sentires... entro no teu Abrigo Poético em Ousadia e cores... Parabéns pela Pintura.
Beijos poéticos
ana barbara santo antonio
É com enorme alegria que te encontro no meu blogue.
ResponderEliminarJá conheço há muito a tua força criativa amiga.
Sabes que o mirandés é uma língua que me traz apaixonada e, por vezes atrevo-me e faço uma incursão pela fala do meu planalto. Afinal já a tua bisavó gostava! :)
Beisicos.