Fico a olhar flores, cartas, poemas
e abrir momentos de que o coração se fez guardião.
Fico a saborear a alegria que o poeta canta.
Com gratidão.
Fico a sentir silêncios que ecoam
nos caminhos da dor, do ódio, da raiva,
do olhar alucinado que assalta, à socapa.
E é neste arrepio que a voz grita, desvairada.
Para a defender há um dia feito mulher.
E é pena!
Que não faltem flores, cartas, poemas
e, mais que tudo, momentos de dar e receber.
Teresa Almeida Subtil
Faltam muitas cartas, flores, e poemas, à maioria das mulheres. Diria que muitas delas nunca souberam nem saberão o que isso é. "E é pena!"
ResponderEliminarMuito belo, Teresa.
xx