Sós aquel que siempre s´ancuontra al mirar
l lhugar adonde las palabras tenen l sonido
de la tierra i de las gientes. L lhugar adonde las
palabras
tenen sentido de bida chena a ressumar nua sonrisa,
nua frol a çpuntar nun camino qualquiera de l praino.
Sós aquel que siempre miramos ne l puial
adonde la lhéngua mirandesa relhampeija,
adonde la pessona cuntina a caminar,
cun sereno, norteando ls passos n’ alegrie de bibir.
Sós l poço adonde bamos a buer l que mais amporta,
sós aquel de quien dezimos: que buono haber-te coincido!
Sós aquel que siempre stá anque tengas partido.
Uma flor para Amadeu Ferreira
És aquele que sempre se encontra ao olhar
o lugar onde as palavras têm o som
da terra e das gentes, o lugar onde as palavras
têm sentido de vida plena a assomar-se num sorriso,
numa flor a despontar em qualquer caminho do planalto.
És aquele que sempre vemos no poial
onde a língua mirandesa relampeja,
onde a pessoa continua a caminhar,
serenamente, norteando os passos na alegria de viver.
És o poço onde vamos beber o que mais importa,
és aquele de quem dizemos: que bom ter-te conhecido!
És aquele que sempre está, mesmo que tenhas partido.
Teresa Almeida Subtil
"és aquele de quem dizemos: que bom ter-te conhecido!
ResponderEliminarÉs aquele que sempre está, mesmo que tenhas partido."
Privilegiados os que se reveem nestes excelentes versos, Teresa!
Um lindo gesto esta homenagem a um mestre das línguas maternas.
Bjo, amiga
Uma bonita homenagem, num gesto e poema que apreciei muito. Parabéns, amiga
ResponderEliminarUma bonita homenagem, num gesto e poema que apreciei muito. Parabéns, amiga
ResponderEliminarQuerida Teresa,
ResponderEliminarQue pessoa especial:
"És aquele que sempre está, mesmo que tenhas partido."
Que bom que existem pessoas assim ainda neste mundo.
E tu és uma pessoa assim também, sinto na tua alma e
no teu eu poético esta luminosidade, querida.
E a tua Poesia luminosa de sempre, me faz
falta, sabias?...rss
Beijo saudoso.
Que bela homenagem ao sr. Amadeu Ferreira, um homem que deixou fortes ecos da sua passagem, na língua mirandesa que não morrerá nunca, porque pessoas como ele, a Teresa, e decerto muitos outros, não deixarão que isso aconteça. O sentimento de pertença a um lugar e a um modo de expressão únicos parecem estar bem vivos.
ResponderEliminarxx
Abraço fraterno
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