Despe-me de dores e incertezas,
vulcões de ternura, trilhos de utopia,
desejos frementes, pássaros multi-cores,
ânsia, fome de viver. Mostra o dia-a-dia
a alvorecer na palavra. O riso e o amor.
Minha página alvoroçada, sons da terra,
fraga esfiapada, urtiga e flor aberta.
Nasce-me de novo, rebelde,
filho segundo de geração espontânea,
teia que me prende e desvenda.
Aquieta-me. E embora cálida
e finita seja a tarde,
despe-me, hoje, num fio de aurora.
Teresa Almeida Subtil
Um belíssimo poema... descrevendo tão bem, o papel e a função da poesia... um verdadeiro vulcão de emoções!
ResponderEliminarAdorei cada palavra, Teresa! Parabéns!
Beijinho
Ana