Talbeç l pingacho le pinte
La fin de maio ye ua ala çpindurada
Un poema ameroso screbido nua faia
Ye l sonido i la chama
Ye dar l pie nua moda de siempre.
Talbeç l pingacho le pinte
La fin de maio inda nun se percebe
Ye paixarico amboubecido
na raia
na raia
Inda trai las einaugas a beilar
Las ligas berdes a relhuzir
I las letras tristes por resgar.
Talvez "l pingacho" lhe pinte
O fim de Maio é uma asa pendurada
Um poema amoroso escrito numa fraga
É som e chama
É dar ao pé uma moda de sempre
Talvez "o pingacho" lhe pinte
O fim de Maio ainda não se percebe
É passaro enlouquecido na raia
Traz folhos a bailar
Ligas verdes a brilhar
E letras tristes por rasgar.
Talvez "o pingacho" lhe pinte
O fim de Maio ainda não se percebe
É passaro enlouquecido na raia
Traz folhos a bailar
Ligas verdes a brilhar
E letras tristes por rasgar.
Teresa Almeida Subtil
Não sabia o que era o "pingacho"... mas fui investigar e percebi que é tema tradicional mirandês.
ResponderEliminarO poema é excelente, parabéns pela criatividade/inspiração/talento.
Também gostei dos vídeos.
Bom fim de semana, amiga Teresa.
Beijo.
A Natureza mora em ti como o pingacho na raia mirandesa.
ResponderEliminarVideos cheios de cor como colorido e lindo é o teu poema, querida amiga Teresa!
Beijinho
ResponderEliminarOlá,querida Teresa
Maravilhoso esse falar. Li primeiro o poema em Mirandês a ver se percebia alguma coisa. :) Esse "pingacho" faz formigueiro nos pés. Ver os videos e bater o compasso foi instantâneo."É dar ao pé uma moda de sempre".
Adorei os seus versos, a puxarem o tradicional que em nós existe.
Beijinhos
Olinda
Também tive que ir ver o significado de pingacho... :-)
ResponderEliminarE facilmente se percebe... como estes ritmos puxem o pé para a dança, e nos transportem para a alegria dos dias maiores, que coincidem com o final de Maio...
Adorei o poema... os vídeos... em especial o segundo... por nele ver tanta gente jovem, apostada em não deixar as tradições ficarem esquecidas...
Já tinha saudades de passar por aqui, Teresa... mas ainda não tinha tido oportunidade de o fazer com calma, como gosto de fazer quando tenho oportunidade, de aqui chegar...
Hoje virei apenas apreciar alguns posts, dos que mais recentemente se me escaparam, e nos próximos dias virei apreciar os demais...
Um beijinho grande! Bom final de domingo! E uma excelente semana!
Ana
Pingacho, uma palavra que desconhecia. Muito interessante a dança. E o poema cheio de ressonâncias tradicionais. Muito belo, Teresa.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
este "pingacho" arrasa-(me)!
ResponderEliminarna transgressão contida do maneirismo dos corpos
e no rodado das saias e o crepitar dos corpos
e na cadência dos ritmos.
como se música e corpos fosse fosse "pássaro enlouquecido"
que não ousa além da "raia" escaldante (ou das "ligas verdes a brilhar")
maravilhosa a terra e os "lugares e gentes" que te habitam, Teresa Almeida
beijo, minha amiga
"como se música e corpos fossem...", deve ler-se
ResponderEliminarOlá, Teresa!
ResponderEliminarBela homenagem ao mês de maio que se despediu. Beleza!
Uma boa continuação da semana.
Beijo.
Pedro
Minha amiga,
ResponderEliminarUm poema lindo com cheiro de alegria e
movimento de alma que se liberta na
extensão do corpo-dança!...
Adorei os dois vídeos e fiquei com o pé aqui
a me puxar para dança, adoro alegria que os
ritmos nos imprime...
Beijinhos.
rss, lindinho esses vídeos, o folclore é a alegria enraizada de um povo.
ResponderEliminarBelo o teu poema, amiga, parabéns, rica postagem!
beijinho