quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Do Éden oriundo


Nem lagos, nem gelos
Nem ruínas, nem castelos
Nem pináculos de catedrais…

São ínfimas as gotas que encobrem o dia
E ébrios os sonhos que desabrocham
Suculentos frutos vermelhos

E Dezembro fecunda a palavra
No ventre do medronheiro
Do Éden oriundo.

Só pode ser sagrada, a palavra
A crescer em cada verso
Que ao fogo sobrevive.

Teresa Almeida Subtil





14 comentários:

  1. Teresa,

    A palavra a crescer do fogo da vida, neste ato
    sagrado do renascer a cada significado e no
    percurso da Poesia, sempre alcançará a beleza
    no exercício da transcendência...

    O teu percurso poético sempre transcende na
    beleza da arte expressiva (Poesia!) e como
    adoro voar aqui, minha querida amiga.
    As fotos belíssimas no suporte imagético do teu
    poema...

    Beijinhos.

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    1. ... e contigo voo alto.

      Vais sempre longe na tua apreciação.

      Grata pela amizade e pela cumplicidade poética que, pelo tempo, cresce.

      Votos de FESTAS FELIZES.

      Beijos, querida amiga Suzete.

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  2. São sempre sagradas as palavras dos versos!
    A segunda imagem faz lembrar uma pintura impressionista! E ambas condizem com o poema!
    Um bfds!

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    1. Sinto o mesmo, querida Lua Azul.
      O meu medronheiro festeja o Natal e a amizade. Só pode ser uma pintura impressionista da mãe natureza.

      Desejo-te FESTAS FELIZES.

      Beijos.

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  3. E que além de dezembro fecundar as palavras, que ele nos traga alumbramentos. Fiquei curioso tentando decifrar que frutas vermelhas são aqueles, vê-se, de qualquer modo, que são bonitas. Beijo, Teresa.

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  4. Para mim é um árvore frondosa e muito decorativa. Linda em qualquer estação. E os medronhos são redondos, pequenos, suculentos e de sabor agridoce. Indicados, também, para aguardentes e licores.
    Estas fotos, amigo Ulisses, são do medronheiro que dá vida ao meu quintal.

    Aproveito para dizer que gosto de te ver por aqui e para te desejar
    FESTAS FELIZES.

    Beijinhos.

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  5. Dezembro... um mês doce... e reconfortante... tão bem definido, no encanto das suas palavras, Teresa!...
    Como seria bom, que esta chama sagrada, que parece despontar em cada Dezembro... se mantivesse o ano inteiro... e não ficasse apenas limitada, ao calendário das aparências...
    Adorei o poema! Beijinhos! Desejando-lhe um óptimo fim de semana...
    Ana

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  6. Que bonito, Teresa! Dezembro, o mais lindo mês deveria ficar como um exemplo para o resto dos meses, é nele que afloram nossos melhores sentimentos de irmandade, de solidariedade, amor, e talvez o perdão! Ainda levo minhas dúvidas quanto ao perdão. Adoro esse mês, mas ao mesmo sinto uma certa frustração, pois passado o Natal, volta todo o desencanto com o ser humano.
    Beijinho, um ótimo domingo.

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  7. aguardente de vida e medronho" no percurso cálido de cada verso.
    como se o fogo ( e o fôlego) da palavra poética fosse centelha roubada ao Éden.

    pródigo teu medronheiro, Teresa!
    assim enfeitado de maduros frutos

    gostei muito. beijo

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  8. "Só pode ser sagrada, a palavra
    A crescer em cada verso
    Que ao fogo sobrevive."
    Que maravilha, Teresa!
    Vangelis, sempre bom de ouvir…
    Uma boa semana, minha Amiga.
    Um beijo.

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  9. Fundes a mãe natureza e toda a poesia que ele tem, com a poesia pura que nasce da tua natureza . E nascem frutos e palavras de fogo e de sonho em poemas belos com este !
    O que o medronheiro e tuas palavras conseguem pintar !
    Abraço terno , Teresa

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  10. Na verdade nem todas as famílias são um presépio
    mesmo que medrem os medronheiros
    Bjs poeta amiga

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  11. Só as palavras sagradas sobrevivem ao fogo...
    Um poema brilhante, de sonhos e medronhos.
    Teresa, um bom fim de semana e um Natal muito Feliz.
    Beijo.

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  12. Hermosa poesía, como me gusta leer y dibujar sus paisajes...
    Grato encontrar tu blog

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