Raiana
Porque és
meu,
Mergulho, em
jeito de raiana, e abraço-te
em todas as
latitudes. Descubro as línguas
que te
adulam, e te emolduram
na filigrana
mais requintada.
Balanço-me
nas palavras que te envaidecem
e nas
margens que reverdecem
de esgares
emoções. Sinto-me amada.
Ultrapasso-me
e deixo a modéstia e o consensual
para te ser
desregrada, palavra carnal.
Não sei se
és leito, ventre, foz, partida ou chegada.
Em ti sou
estrada, caminho balançado. Balançado sempre.
O mais belo
bailado, a melodia que me embriaga.
Sem ti não
sou nada. Porque és meu
desde que me
conheço e te beijo
que sonho
dizer-te
mais do que
alguém te confessou.
A minha
grandeza só é tamanha
porque és
meu - Douro lindo!
E eu gosto do teu Douro lindo.
ResponderEliminarCom também gosto do teu poema, é magnífico.
Teresa, um bom fim de semana.
Beijo.
Uma declaração de amor, com uma surpresa...
ResponderEliminarMarota! Afinal é o Douro...
Um dos seus poemas de afinidade telúrica, num texto expressivo, fluente, sem desconstruções ou outros efeitos especiais.
Gostei muito, querida amiga.
O meu abraço de cumplicidade poética.
~~~~~~~~~
O douro, tão belo a servir de inspiração, Teresa. Que magnífico poema!
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Que homenagem bela e sentida a esse Douro tão grandioso e lindo.
ResponderEliminarBoa semana
Beijinhos
Douro, amem-no ou deixem-no! não é verdade, Teresa?
ResponderEliminare quem o conhece, jamais o esquece.
e é tudo isso que dizes - o mais belo bailado e a embriaguez
da melodia.
como se conhecem tão bem - o Douro e a Poeta!
quem melhor poderia cantar o rio, suas arribas e frondosas águas?
adorei, parabéns pelo excelente poema
beijo
Excelente poema de amor ao Douro, que, por sinal, também passa à minha porta.
ResponderEliminarParabéns pelo poema e pelo blog bilingue.Afinal, o mirandês é a segunda língua oficial de Portugal.
Saudações poéticas,
Juvenal Nunes,
Idílio
Uma maravilhosa homenagem ao Douro... com alma e paixão!... Característica sempre tão presente, nos seus arrebatadores trabalhos poéticos, Teresa!
ResponderEliminarUm verdadeiro bálsamo para os sentidos, este inspirador poema!
Beijinhos! Votos de uma feliz e inspirada semana!
Ana
Excelente a sua homenagem aos rios da nossa aldeia
ResponderEliminarBj
Que maravilha, Teresa, esse teu envolvimento com a "tua" paisagem...!
ResponderEliminarÉ tão bom ler-te.
Um beijinho :)
Já cantei uma vez. Faz tempo que não te vejo... Sou um pouco ingrato. Vou retomar o caminho da “casa”, porque, além de um café “bem passado”, há os poemas que não podem ser perdidos, tampouco podem ser lidos apressadamente.
ResponderEliminarQue primor esta confissão de posse, imperdível “Porque és meu/desde que me conheço e te beijo/que sonho dizer-te / mais do que alguém te confessou.//
beijos, minha amiga Teresa!