A escalada é íngreme e não sei onde vou
Levo os
filhos pela mão
São todos
meus. Os que saltam o espanto
E os que
ficam.
E os que
gritam.
Por ti, por
nós, meu coração é fogo
O fogo que
atearam.
E prossigo
na aflição que não sossego.
Logo, logo
teremos tudo,
Digo
enquanto mordo as palavras
E engulo as
lágrimas.
Não deixei
nada, sou empurrada
Não sei onde
vou
E a destruição
é o mundo que abandono
Só conheço a
dor que aperto
Sou uma
qualquer que foge
Não sei onde
estou, não sei onde vou.
Sou
ucraniana.
Sou mulher!
Teresa
Almeida Subtil
08/o3/2022
Li em silêncio e, fascinando e emocionado, por profundo respeito pelas mulheres do mundo, em geral, e pelas mulheres UCRANIANAS em particular, em silêncio, me deixei ficar.
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Que comoventes as palavras que usaste para falar do drama das mulheres ucranianas. Estou com elas na mesma dor, nas mesmas lágrimas, no mesmo desespero, na mesma esperança. Belíssimo!
ResponderEliminarUm beijo, minha Amiga Teresa.
Um poema muito bonito!:)
ResponderEliminar-
Não deixarei de usar minha voz ...
.
Beijos e um excelente dia...
Querida Teresa
ResponderEliminarDa sua pena só podia ter saído tal poema, com esta intensidade. Um retrato doloroso da Mulher ucraniana que por estes dias é das mulheres mais sofredoras deste mundo injusto.
Desejo que esteja bem e que tudo esteja a correr pelo melhor.
Beijinhos
Olinda
Algo que sempre me perturbou foi o facto de não ser fácil dissociar Mulher e dor, não necessariamente a física. Ainda hoje vemos o que vemos, assistimos ao que assistimos e se o passado era algo de medonho, ainda hoje a realidade não sorri.
ResponderEliminarPela igualdade, pela paz e um obrigado pela beleza, inteligência e pertinência do seu poema
Abraço e boa semana
uma dor quenos consome, com a Humanidade metida numa armadilha
ResponderEliminarbeijo Amiga
O teu grito... Bem soante e veemente...
ResponderEliminarTambém dei o meu grito...
Bom trabalho. Beijinhos
~~~~
Um poema que me "incomodou" e me emocionou, Teresa.
ResponderEliminarA mulher, em muitas partes do mundo, sofre, mas atualmente, a mulher ucraniana é o símbolo da resistência e da dor. Gostei muito das tuas palavras.
Gostei de ouvir o vídeo. Quanta ingenuidade e força!
Beijos e bom resto de semana.
Guerra é a falência humana.
ResponderEliminarÉ a ignorância suprema
Ou é a decisão extrema
Da ira animal que emana
Não do ser, mas da insana
Besta que habita o ser,
Cuja alma fica a dever
Ao divino e sem sentido
Do que o ser empedernido
Fez por tanto embrutecer.
Belíssimo o seu poema! Parabéns! Abraço. Laerte.
Muito bom e comovente ,Teresa
ResponderEliminarPassando no blog da Olinda, li seu poema e segui o link.
Gosto de ler poemas e sempre que puder venho ve-la.
Um abraço e solidarizo também com a dor do mundo ,pela Ucrãnia
abraço
Venho da amiga em comum, Olinda.
ResponderEliminarO canto da criança ecoou pelos cantos todos e foi uma emoção por aqui no Brasil hoje.
Mulheres guerreiras que carregam suas crianças, que cantam para as distraem enquanto os olhos lacrimejantes ensopam a face de tanta dor
Um grito poético coerente que você é nossa porta-voz.
Tenha uma primavera abençoada!
Beijinhos
Vi um poema seu no blog da Olinda Melo e vim conhecer seu espaço, Deparei-me com este grito em forma de poesia dedicado às mulheres da Ucrânia. Emocionante e belo. Parabéns
ResponderEliminarBom dia, Teresa
ResponderEliminarcom u enorme e sensiibilidade que caracteriza a tua poesia
escreve uma síntese oubgebte e bela do estado do Mundo.
é um prazer notar que regtressas com ntusiasmo
um grande abraço
Um poema que ecoa como um poderoso grito de revolta... e que não poderia traduzir melhor o atribulado percurso de todas as mulheres ucranianas que fogem, com a família dividida... entre quem foge e quem fica... seja qual for o lado do combate... pois há tantas famílias ucranianas que têm membros russos, nesta guerra sem sentido...
ResponderEliminarBrilhante e emocionante, este momento poético, Teresa! Muitos parabéns, por tão bem expressar o que vai na alma, destas angustiadas mulheres... e que tão bem retrata este preocupante momento que o mundo atravessa!...
Um beijinho grande! Bom final de domingo, e votos de uma excelente semana!
Ana
Uma forte e bela sensibilidade para a dor, seja lá onde for.
ResponderEliminarUm poema forte umbilical arrancado das entranhas.
Somos todos ucranianos Teresa.
Seu grito ecoa e faz aconchego nas mães destroçadas desta famigerada guerra.
Parabéns pela arte das palavras.
Que bom que a Olinda me trouxe aqui.
Meu terno abraço e admiração.
Um poema que toca fundo.
ResponderEliminarCada vez mais, não sabemos para onde vamos.Bonita e sentida homenagem à mulher.
Seja ela Ucraniana ou de outro sítio qualquer que a guerra esmaga.
brisas doces *
Boa tarde Teresa,
ResponderEliminarUm poema muito belo, muito tocante, que é como um grito de homenagem à Mulher que foge da guerra com os filhos pela mão, que chora, que sofre tormentos difíceis de explicar às mãos daquele déspota, que não se cansa de matar.
Um beijinho,
Ailime
Perfume do verso e do inverso,
ResponderEliminardiga-se de passagem. O cheiro
quando é bom é cheiro bom para
todo lado (risos).
Beijos perfumados.
Omos o lado mais fraco. por u«isso nos compandecemos
ResponderEliminarbeijos, minha Amiga
Que tristeza li nesse poema, querida Teresa, mas também belo por expores as dores da mulher ucraniana, sofrida, guerreira...
ResponderEliminarTodas somos nós as dores das mulheres ucranianas, é demais a crueldade a que estão sendo submetidas. Incompreensível que isso continue...
Poema que emociona muito.
Um beijinho, querida.
Pensei que já não andasses pela blogosfera, Teresa, mas ainda bem que me enganei.
ResponderEliminarQue continues a mirandar por muitos e bons anos!
Uma Santa Páscoa! :)
Passando a deixar um beijinho e votos de uma Feliz Páscoa, para si e todos os seus, Teresa!
ResponderEliminarTudo de bom!
Ana
DEUS SALVE AS MÃES!
ResponderEliminarSó mãe dá à luz de amor.
Ser mãe é ser e ente
À imagem ao Criador,
Reproduz – semente.
FELIZ DIA DAS MÃES! Laerte
Eis aqui, nós, novamente
ResponderEliminarCom saudades da poeta
Que há muito engaveta
Seus versos feitos a gente
Como eu que os lê e sente
Brotar deles poesia
Necessária, eu diria
Para nossa alma, creio
Que precisa e tu és meio
Da parte que tua alma cria.
Abraço fraterno e meu beijo. Laerte.
Uma guerra é sempre uma ferida que faz sofrer a humanidade inteira.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Tenho-te encontrado nos 'blogs'. Estás a voltar?...
ResponderEliminarBom trabalho...
Um mês de Junho muito agradável e feliz. Beijinhos
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Olá, queria Majo!
ResponderEliminarAinda não consegui regressar como queria. Vou passando ...
Voltaremos!
Beijinhos.