O Douro de cabelo estouvadoBeijava-te o rosto esguioAbraçava-te como amigo lealEsperava-te quando o teu silêncioEra urgente, romântico, inquietanteSeguia-te quando vivias a dureza da vidaFicava perto e roçava-te o pensamentoColeira que ao vento rugiaE sabê-lo presente era para tiO poema em que mergulhavasCarente. Depois corrias em desatinoE escrevias na pauta que inventavas.
O Douro nascia-te na voz embargadaNa nostalgia que só o tango desfiava.
Teresa Almeida subtil
A magia do Douro, sempre cantado, aqui, em "O Perfume do Verso". Entidade presente, na sua braveza, no chamamento da terra, assim como o vento que o acompanha e inspira a autora os seus mais belos poemas.
ResponderEliminarExcelente, querida Teresa.
Tenha um Natal Feliz ao lado de toda a Família.
Beijinhos
Olinda
Quando um rio nos corre no olhar e esse rio é o Douro, todas as palavras são propícias para fazer um poema belo, como este.
ResponderEliminarTudo de bom, minha Amiga Teresa.
Um Natal cheio de amor e um ano de 2024 com muita saúde e paz.
Um beijo.
Desejo-te um Feliz Natal e um Bom Ano Novo.
ResponderEliminar🌟🎄💌
Ainda estou recuperando minha saúde...
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Há lugares que nos ficam tatuados na alma, e seguem-nos mesmo para qualquer lado, ainda que o curso da vida, nos afaste deles... no meu caso, será o Mondego... associado a tantas recordações de infância e juventude...
ResponderEliminarMagnifico poema, numa envolvência perfeita, com a imagem e o tema musical...
Deixo um beijinho e votos de um Santo e Feliz Natal, na companhia de todos os seus, Teresa, e recheado de doces momentos!
Tudo de bom! Festas Felizes!
Ana