Al ampeço de la manhana
Dou-me ganas
de saltar debrebe de l abion.
Parecie que
me speraba
L lhume de
las augas de quelor azul-turquesa
I aqueilhas pisagadas de cabalhos a fazéren medrar la
magie
Cun la
batida de l’arena fina, branca i sbolaciante
Cruzando
aires d’África i de l Caribe.
Tocada pula afabilidade dos salenses,
Merquei ua bandolete por cinco ouros,
De quelores
de la tierra, de la giente.
Negócio terminado.
I cun ua risica amerosa, dixo l rapaz:
I you dou-te esta pulseira feita por mi.
Quedou ne l
miu braço. Ye la burmeilha. Galana, nó?
Cordialidade
Ao limiar da manhã
Tive urgência de saltar do avião.
Parecia que me esperava
O lume das águas de cor azul-turquesa
E aquela passeata de cavalos a avolumar
a magia
Com a batida da areia fina, branca e esvoaçante
Cruzando ares de África e do Caribe.
Sensibilizada com a cordialidade dos salenses
Comprei por cinco euros uma bandolete
Com cores da terra e da gente.
Negócio terminado.
E, com um sorriso doce, disse o
rapaz:
E eu dou-te esta pulseira feita por
mim.
Ficou no meu braço. É a vermelha.
Bonita, não?
Teresa Almeida Subtil
Obs.
Sem recursos naturais, Cabo Verde conseguiu eliminar a malária das suas ilhas. É um povo que merece o reconhecimento de todos.
Querida Teresa
ResponderEliminarQue lindo texto dedicado ao povo de Cabo Verde, mais precisamente ao da Ilha do Sal.
Povo morabi, de uma morabeza fantástica.
Espero que tenha passado uns belos dias ali.
Estive na ilha de São Vicente no passado mês de Novembro e
também fomos à ilha de Santo Antão, famosa pelas suas
montanhas.
Infelizmente, levámos connosco uma gripe que não nos deu
folga durante aqueles dias. Milagrosamente, não a passámos a ninguém :)
Tudo de bom, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Querida Olinda, fui a Cabo Verde pela primeira vez. Esse sonho acompanhava-me , mas também fui acometida de uma valente constipação. Ceio que já a levava comigo. No entanto, a morabeza da gente da pequena ilha não me escapou, e escrevo marcada pela nostalgia do que não pude viver.
EliminarA minha voz ainda não tem a clareza natural, mas sinto-me bem.
Um beijo, amiga Olinda.
Olá, querida Teresa!
ResponderEliminarLinda a pulseira, aliás, todas as do seu braço.
Todos ficamos sensibilizados com cordialidade, faz bem ao ego.
Um post muito bonito e delicado.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho
Grata, querida Rosélia Bezerra, pela sensibilidade.
EliminarAbençoada seja!
Beijinhos.
Desta vez apareço como desconhecida, mas deve ser aselhice minha rsss .
EliminarSou a Teresa Almeida Subtil.
Beijinhos.
Um país fascinante e cativante, onde com pouco, se consegue fazer tanto, apesar de tudo... e por isso verdadeiramente motivador e inspirador!
ResponderEliminarGrata por tão encantadora e especial partilha, Teresa!
Beijinhos
Ana