sexta-feira, 15 de julho de 2011
Clarividência
Fascinada, paro e olho devagar
momento de meditação
como monge que se retira
por opção
Há um apelo na natureza
permanente
sei que a ela pertenço
eternamente
Filosofia estéril, inconsciente
Pela ponte seduzida
em nobre arte e aço lavrada
em zona deprimida, grita
elegância, porte e altivez
em íngremes ladeiras implantada
de alicerces fragilizada
Apetece saborear
com audácia e asas de abutre
uma viragem no rumo
um salto no abismo
e, de novo, ressurgir
em alturas me arvorar
e, em clarividência
uma filosofia de vida alinhar
Teresa Almeida 29.01.2011
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Ninguém tem o som da tua voz Nem a melodia, nem as réplicas profundas Nem a cachoeira do amor Nem os sobressaltos Nem os silêncios . C...
Teresa.
ResponderEliminarFaltam-me palavras com o tamanho necessário para comentar este presente que nos ofereces.
Fico-me na contemplação do texto e da imagem, assim, aconchegado à meiguice que colocas no teu poema.
Faltam-me maos para o grande aplauso.
Beijinhos
A sensibilidade é por demais evidente na descrição do que este cenário te provoca, com um belo suporte metafórico. Destaco a última estrofe...
ResponderEliminarParabéns, amiga
Bjuzzz :)
Ricardo, as tuas palavras são um grande incentivo!
ResponderEliminarObrigada.
Beijinhos
Ainda bem que passaste os olhos por esta ponte amiga. É linda e inspiradora!
ResponderEliminarObrigada.
Bjuzz