terça-feira, 12 de julho de 2011
Desilusão
A casa desce para o rio
e ela levou a vida nessa alegre descida
Era a horta e o pomar
a vida cheia, os filhos a crescer
e ela, pela felicidade,a lutar
Quando alindava a casa
com entusiasmo corria
beijava as flores que escolhia
as mais finas
que se conjugavam com a harmonia
e o ondear das cortinas
Às vezes o amor gosta de se mostrar
O que se passaria nessa quente noite de verão
enqanto ele nos braços de Morfeu
ela desceu ao rio em desilusão
de cabeça, entre remiacos, mergulhou
Eram tão densos os mistérios da vida
que dessa última descida
ela não voltou
Teresa Almeida, 12.07.12
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ResponderEliminarUm texto ao serviço dum drama que se adensa, como dizes, nos mistérios da vida.
Intenso e com dedicatória que fazes questão de deixar em aberto.
Mais um belissimo texto.
Beijinhos
Mistérios da vida, por vezes, tenebrosos...
ResponderEliminarObrigada pela leitura Ricardo.
beijinhos