quinta-feira, 28 de julho de 2011
Perfume de figueira
Um perfume aceso de figueira
rasga-me novos caminhos
entre noras e moinhos
mesmo esquecidos, moem saudades
e cantam madrigais
a searas loiras e maduras
Esgueiram-se palavras entre canaviais
que se agrupam e rimam
com a força da procura
Puxo a lapiseira rasca e escrevo
numa rifa qualquer
à sombra da figueira selvagem
com figos vermelhos a crescer
Trinados e música de cachoeira
é tudo quanto preciso
para te sentir à minha beira
Teresa Almeida 28/07/2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
É a saudade que aperta e levou o amigo Ramalho a abrir um portal sem medidas e os amigos de Lagoaça pardais des...
-
ESTRADA NACIONAL 2 – Passeio organizado pelo ACP 31 de Julho a 4 de Agosto de 2023 Julho de 2023 foi o mais quente desde que há regi...
-
L outonho anda an risadas Quaije que se le cáien ls dientes Cumo meligranas burmeilhas De doçura i calor. Por cierto stan ch...
Ambiente bucólico, extremamente sensitivo, relevando as sensações visuais e auditivas, com um toque de olfactivas...Também "cheiro" esta poesia. Belo!
ResponderEliminarBjuzzz, amiga
"Também cheiro esta poesia"
ResponderEliminarGosto imenso das tuas palavras.
Bjuzz, amiga.