quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Manhã ribeirinha 

Quero o vento que te passeia. Só meu.
E o aroma que nos enlaça. O espaço e o tempo.
E a pele do dia amaciada na clareira que a chuva abriu.

Quero-te assim. Desassossego na manhã ribeirinha,
pensamento e ardor do sussurro que se avizinha.
E o beijo meu íntimo labirinto.

Pianinho quero o som que desfolha os sentidos
e a árvore cativa
que sombreia o detalhe e a intensidade.

E a manhã é apenas esta nota, este breve sentimento,
que acende a melodia e o borbulhar da sede.

Teresa Almeida Subtil



9 comentários:

  1. Um belo olhar sob uma brisa poética!
    Gosto ... bj

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  2. a acender melodia(s) e a borbulhar de sede, se tece o perfume do poema.

    muito belo. Teresa

    beijo

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  3. "E a manhã é apenas esta nota, este breve sentimento,
    que acende a melodia e o borbulhar da sede."
    Uma beleza, este poema, em "íntimo labirinto"...
    Um bom fim de semana.
    Um beijo, Teresa.

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  4. Suave como a brisa matinal, é este teu poema onde cada manhã se acende ao borbulhar da sede...
    Muito belo querida Teresa...

    Beijinho e bom fim de semana

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  5. Mais um belo sussurro de marés
    a luz no mais intimo da pele
    Bj sempre

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  6. Uma tela só para ti, Teresa, pintada com a alma a assomar à flor da pele...
    Belo!

    Um beijinho :)

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  7. Uma sede apaixonada, transfigurada no voo
    da tua poética.
    Viajamos nesta paisagem encantadora da tua bela
    imagética, querida poetisa!
    Beijinhos.

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  8. Fiquei com vontade de deleitar-me com uma manhã ribeirinha semelhante...
    Um poema deliciosamente belo e sensual.
    Dias felizes, Teresa.
    ~~~ Abraço ~~~

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  9. Mais um belo momento poético de absoluto fascínio!
    De leitura deliciosa!...
    Belíssima inspiração! Para ler e reler...
    Beijinho
    Ana

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